Caro irmão,
Os juristas islâmicos dividiram as terras de infidelidade em quatro partes:
1.
Local onde a prática dos preceitos islâmicos é impossível:
Não é permitido que os muçulmanos permaneçam e se estabeleçam em tal lugar. Eles devem fazer o que for necessário para poderem emigrar.
2.
A cidade onde é possível viver de acordo com os princípios islâmicos e resistir aos infiéis:
É um dever permanecer e fortalecer o Islã em tal local. Aquele que emigra daqui será responsabilizado perante Deus. Pois, entregar deliberadamente e intencionalmente uma parte do Islã aos infiéis é uma grande traição.
3.
Local onde a prática dos preceitos islâmicos é possível, mas a difusão do Islã não é viável, e onde permanecer não traz benefício para o Islã:
Embora seja permitido permanecer em tal lugar, é melhor emigrar.
4.
Local onde é possível praticar os preceitos islâmicos, mas também se espera que a religião se espalhe e que pessoas não muçulmanas se convertam ao Islã:
Nesse caso, é necessário ficar em um lugar como esse.
(Kurratu’l-Ayn, p. 206).
Portanto, se permanecer nesse país for benéfico para os muçulmanos e para o Islã, é necessário continuar a residir lá e aguardar a oportunidade. Caso contrário, se os muçulmanos se tornarem minoria e a situação se agravar contra o Islã, é melhor abandonar esse país.
(ver Halil GÜNENÇ, Fetaivas sobre Questões Contemporâneas, II/296)
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas