Caro irmão,
Na ciência da biologia, a morte celular pode ser dividida em dois tipos básicos: (apoptose e autofagia) e (necrose). No entanto, estudos recentes têm relatado a existência de outros tipos de morte celular que diferem dos tipos mencionados.
O citoplasma se condensa, a célula diminui e se contrai, e a ligação com as células vizinhas é rompida. O DNA nuclear é fragmentado de forma ordenada nos regiões nucleosomais. O citocromo c é liberado da membrana mitocondrial para o citoplasma. A atividade das enzimas proteolíticas, chamadas caspases, aumenta. Os elementos do citoesqueleto são fragmentados e reorganizados na superfície celular. Os ribossomos estão em pequenos grupos e a maioria das vesículas endocíticas é fusionada com a membrana celular. Como resultado das alterações na membrana celular, são formadas vesículas de membrana. Como as vesículas citoplasmáticas (corpos apoptóticos) contendo material nuclear e organelas são removidas do ambiente por células fagocíticas, não há inflamação.
Recebimento do sinal de morte (Apergo),
Ativação de Kaspaz (Processo),
Remoção dos resíduos do local.
Na morte celular programada, primeiramente;
É recebido um sinal de morte, seja de dentro ou de fora da célula.
Como segundo passo, as proteases (caspases) são ativadas.
As caspases ativadas recebem a tarefa de degradar as proteínas-alvo.
Na fase final da morte programada, são formados corpos apoptóticos, que são então fagocitados.
A autofagia é um tipo de morte programada que se distingue da apoptose. É um tipo de morte celular programada fisiológica, independente das caspase e sem atividade de caspase, responsável pela eliminação de organelas com função comprometida, macromoléculas danificadas e patógenos. A autofagia é um evento milagroso que funciona como um sistema de controle de qualidade no organismo.
Autofagia é uma palavra que significa “auto-devoração”. É o processo pelo qual uma célula, em estado de fome, degrada suas próprias estruturas internas para obter energia.
A autofagia entra em ação quando a apoptose falha, dependendo do conteúdo da célula, e a célula é destruída. Também é conhecida como um mecanismo supressor de tumores.
A morte celular autofágica preserva a homeostase, principalmente ao reciclar moléculas intracelulares em resposta à fome e a outros fatores de estresse. Portanto, entende-se que desempenha um papel importante na manutenção da saúde e na sobrevivência.
Quando a célula não consegue obter nutrientes, a autofagia é acionada, permitindo que ela sobreviva por meio da autodigestão. Além disso, a autofagia pode ser desencadeada por fatores de estresse celular, como infecção por patógenos, substâncias tóxicas e hipóxia. A autofagia é, na verdade, um mecanismo necessário para proteger a célula em condições difíceis. No entanto, se a pressão das condições que causam estresse aumentar, ela pode consumir a célula, levando à sua morte. A disfunção do mecanismo de autofagia pode causar câncer, demência precoce, Alzheimer e várias infecções.
A autofagia também é um mecanismo importante no desenvolvimento de organismos (como na metamorfose, formação de asas em aves e formação do palato em mamíferos). Os ATGs (Autophagy-related genes) são genes envolvidos na morte celular autofágica.
Entendeu-se que existem diferentes tipos de morte celular que se assemelham a e em alguns aspectos, mas não em outros. Por exemplo, embora a necróptose seja um tipo de morte programada, ela se assemelha à necrose em alguns aspectos.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas
