Ao ler Bediuzzaman, ele falava sobre o fato de algumas pessoas, em relação às ordens sufistas, confundirem suas posições e os perigos dessa ilusão. Se uma pessoa que se depara com esse perigo e considera sua posição muito elevada pode se desviar e se considerar o Mahdi ou o Qutb, e se isso é um estado de embriaguez e auto-ilusão que surge como resultado de uma progressão, então, como consequência dessa ilusão, não deveria haver uma grande queda e declínio, a ponto de até mesmo os vestígios dessas posições desaparecerem?
Como essa loucura e esse engano podem continuar, como, por exemplo, a insanação de se declarar polo ou messias?
Se Deus, como castigo por sua má interpretação da posição, o fizesse cair, ele perceberia que estava enganado?
Caro irmão,
Esses desvios, na verdade, são uma falha na prova. Porque saber ou não o seu limite também faz parte dos elementos da prova. Exceto para alguns servos excepcionais de Deus, ninguém em nenhum cargo tem garantia de permanecer em seu lugar. O Profeta (s.a.v.):
A sua oração, no sentido de que… é uma clara demonstração disso.
– A verdade dessa afirmação é comprovada por fatos e experiência. Por isso, para que a provação dos santos que mataram seu ego continue, essa função de ego é confiada aos nervos, aos vasos sanguíneos.
Não está em todos no mesmo nível. Portanto, as quedas de posição também variam de acordo com esses graus. Por exemplo, há uma enorme diferença entre alguém se considerar um polo e pensar que está isento das obrigações islâmicas. Se o primeiro requer uma queda de um grau, o segundo requer uma queda de dez graus.
Além disso, o estado de espírito da pessoa naquele momento também é um fator importante. Os erros de alguém com raciocínio lógico intacto são tão diferentes dos erros de alguém que perdeu esse raciocínio que não se pode aceitá-los como equivalentes.
– Dito isto, em alguns casos, existe um estado de loucura que, por não deixar espaço para o raciocínio, diminui ou elimina a responsabilidade. Deixemos a palavra a Bediüzzaman, a voz autorizada do século, sobre este assunto:
“Como um exemplo famoso e significativo narrado na época do Sultão Mehmed Fatih, alguns afluentes da santidade, r. E outros; . Uma classe deste grupo aplica a um problema que viu em estado de êxtase, em estado de lucidez, comete um erro e não sabe que errou. Alguns dos místicos, porém, Outros, porém, é provável que sejam encontrados.” (Mektubat, Vigésima Sexta Carta, Quarto Capítulo, Nona Questão).
Como se pode entender por estas explicações, os erros de alguns místicos enlouquecidos – que excluem a livre vontade baseada no raciocínio lógico – ocorrem em um estado de absorção, por isso não caem de seus postados. Isso é uma manifestação da infinita misericórdia de Deus. Da declaração do mestre, entende-se que, embora tenham alguns erros que exigem a descrença, eles não se tornam descrentes. Porque uma força de atração infeliz que manifesta sua loucura pode afastá-los do centro do Islã – como uma força centrífuga. Como essa força nefanda não abandona a razão e a vontade, eles também se incluem no grupo dos loucos inocentes.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas