Usar véu ou cobrir-se com roupas religiosas causa osteoporose?

Afirma-se que as mulheres que usam véu não recebem sol e, portanto, não absorvem vitamina D, o que leva à osteoporose. Como você responderia a isso?


1.

Se o véu islâmico impede as mulheres de absorver a vitamina D, essencial para a saúde, e sua deficiência causa doenças, por que a sabedoria de Deus permitiu tal ordem? Por que Deus ordenou às suas criaturas o uso do véu islâmico, que é alegado ser prejudicial à saúde?


2.

Precisamos de raios UV-B para a produção de vitamina D. Como obter essa vitamina, que não é obtida apenas sentando-se perto de uma janela? Como uma mulher que usa véu pode obtê-la?


3.

O Islã é visto pelos muçulmanos como o caminho de vida mais perfeito para a humanidade. No entanto, se o Islã fosse enviado por Deus e ordenasse que as mulheres usassem véu, logicamente Deus não teria criado os seres humanos de forma a que seus corpos pudessem ser expostos ao sol para absorver vitamina D.


4.

A associação entre o véu islâmico e a obesidade tem sido feita. Diz-se que a vestimenta islâmica pode dificultar ou impossibilitar a prática de exercícios físicos. Afirma-se que mulheres que usam véu têm dificuldades para praticar esportes e que o problema da obesidade não pode ser resolvido ou enfrentado simplesmente escondendo o excesso de peso sob o véu. A alegação é de que o problema da obesidade é mascarado pela vestimenta islâmica e que há mais pessoas obesas em regiões islâmicas do que em países desenvolvidos. Existe alguma explicação para isso?


5.

A ingestão de vitamina D é um assunto de vital importância. Não existe uma explicação satisfatória para evitar a contradição entre os preceitos islâmicos e o conhecimento científico moderno? Se o Islã fosse compatível com a ciência, haveria esclarecimentos ou menções a esse assunto no Alcorão ou na literatura dos hadiths, mas não há! Por que não há?


6.

Diz-se que o Islã é compatível com a natureza humana. No entanto, esses padrões de vestimentas que moldam e até restringem a pessoa, bloqueiam o funcionamento dessas funções naturais na mulher (no ser humano). Atrofiam suas percepções. Como você explica isso?

Resposta

Caro irmão,

Para evitar a osteoporose, é suficiente que a pele seja exposta ao sol por meia hora, duas vezes por semana, em uma área do tamanho da palma da mão.

Qualquer parte do corpo pode ser exposta ao sol. Pode ser o rosto, as mãos e os pés. Para as pessoas que cobrem a cabeça, basta que o rosto e as mãos fiquem expostos para prevenir a osteoporose.

A osteoporose é um processo natural da vida humana. As empresas farmacêuticas, no entanto, tendem a exagerar a gravidade da osteoporose! Isso porque existe um mercado enorme em jogo, com grandes somas de dinheiro envolvidas! E a mídia, infelizmente, se torna cúmplice disso!

Mas, a pergunta que realmente precisa ser feita é:

A mídia que destaca a osteoporose, por que não divulga os casos de câncer de pele causados pela exposição solar? Sim, por que não divulgam?…

Agora, vamos tentar responder às perguntas uma por uma:

Pergunta 1:


Se o véu islâmico impede as mulheres de absorver a vitamina D, essencial para a saúde, e sua deficiência causa doenças, por que Deus, em sua sabedoria, permitiu tal ordem? Por que Deus ordenou às suas criaturas o uso do véu islâmico, que é alegado ser prejudicial à saúde?

Resposta

A alegação de que o véu islâmico impede as mulheres de absorver a vitamina D, essencial para a saúde, também se aplica a homens que não saem ao sol e trabalham constantemente em ambientes fechados.

A deficiência de vitamina D tem sido um tema nos últimos anos. No passado, as pessoas trabalhavam constantemente em ambientes ensolarados para sobreviver.

Portanto, não havia deficiência de vitamina D nas sociedades daquela época.

Atualmente, devido ao estilo de vida imposto pela vida moderna e agitada nas cidades, as pessoas recebem menos energia solar. Isso é mais comum nos países europeus.

Portanto, é incorreto atribuir a deficiência de vitamina D apenas ao uso do véu. Se assim fosse, a maioria das mulheres nas sociedades islâmicas, tanto no passado quanto no presente, estaria deformada.

Pergunta 2:


Precisamos de raios UV-B para a produção de vitamina D. Como obter essa vitamina, que não é obtida apenas sentando-se perto de uma janela? Como uma mulher que usa véu pode obtê-la?

Resposta

Para a síntese de vitamina D, não é necessário expor-se ao sol quase nu, como fazem os europeus. A quantidade de sol que as mãos e o rosto recebem é suficiente para a síntese de vitamina D. Se houvesse mais informação sobre isso, todos poderiam facilmente obter vitamina D suficiente.

Basta que a mulher que usa véu estique a mão pela janela de casa para pegar um pouco de sol.

Porque o excesso de vitamina D não é necessário. O corpo a sintetiza e utiliza na quantidade necessária. O excesso é tóxico e prejudicial. Na verdade, o excesso causa mais problemas do que a deficiência. O mais importante é a fragilidade excessiva dos ossos.

Além disso, causa muitos problemas de saúde, como dor de cabeça, fraqueza, náuseas, vômitos, constipação e cálculos renais.

Pergunta 3:


O Islã é visto pelos muçulmanos como o caminho de vida mais perfeito para a humanidade. No entanto, se o Islã fosse enviado por Deus e ordenasse que as mulheres usassem véu, logicamente Deus não teria criado os seres humanos de forma a que seus corpos pudessem ser expostos ao sol para absorver vitamina D.

Resposta

A resposta a esta pergunta foi fornecida acima.

É necessária muito pouca energia solar para a síntese de vitamina D. E todo mundo já recebe essa energia em maior ou menor quantidade.

Para se chegar a uma conclusão a partir dos estudos científicos mencionados, seria necessário realizar um estudo comparativo em sociedades muito amplas.

Por exemplo, as pessoas que trabalham em shoppings, que são iluminados constantemente com energia elétrica, não veem a luz do sol, especialmente nos dias curtos de inverno. Talvez o nível de vitamina D nessas pessoas seja muito mais baixo do que o das mulheres que usam véu. Então, devemos fechar os shoppings?

Portanto, não acreditamos que os estudos realizados sobre este assunto sejam confiáveis.

Por outro lado, considerando o contrário do véu, do ponto de vista da religião islâmica e da humanidade: a falta de véu, a exposição excessiva, trouxe consigo uma decadência moral (da qual até mesmo os europeus se queixam. Quase suas gerações estão se extinguindo) e causou problemas muito difíceis de reparar.

Como podem falar de saúde aqueles que andam nus pelas praias para tomar sol?

A relação entre o aspecto espiritual do véu islâmico e as doenças.

Uma mulher que usa véu por convicção encontra paz interior ao cumprir os preceitos de sua fé e ao se proteger de outras situações desconfortáveis. Essa estrutura espiritual impede a produção de moléculas nocivas chamadas radicais livres no corpo. Isso porque a inquietação e a ansiedade são fontes importantes de radicais livres.

Os radicais livres são também a causa de muitas doenças, principalmente o envelhecimento, mas também doenças cardiovasculares, diabetes e câncer.

Pergunta 4

:

A associação entre o véu islâmico e a obesidade tem sido feita. Diz-se que a vestimenta islâmica pode dificultar ou impossibilitar a prática de exercícios físicos. Afirma-se que mulheres que usam véu têm dificuldades para praticar esportes e que o problema da obesidade não pode ser resolvido ou contornado simplesmente cobrindo o excesso de peso com o véu. A alegação é de que o problema da obesidade é mascarado pela vestimenta islâmica e que há mais pessoas obesas em regiões islâmicas do que em países desenvolvidos. Existe alguma explicação para isso?

Resposta

Essa é uma afirmação absurda, até mesmo estúpida. Todo mundo sabe que, hoje em dia, a obesidade é o principal problema de saúde nos países desenvolvidos, especialmente na América e na Europa. E isso está totalmente relacionado à alimentação excessiva.

A obesidade em alguns países árabes muçulmanos mencionados é totalmente resultado de uma alimentação excessiva, trazida pela riqueza. Não tem nada a ver com o véu islâmico. Uma mulher que não se alimenta bem não ficará obesa, mesmo que se cubra como uma múmia. Sem uma boa alimentação e sem exercícios, ela não engordará.

Pergunta 5:


A ingestão de vitamina D é um assunto de vital importância. Não existe uma explicação satisfatória para evitar a contradição entre os preceitos islâmicos e o conhecimento científico moderno? Se o Islã fosse compatível com a ciência, haveria esclarecimentos ou menções a esse assunto no Alcorão ou na literatura dos hadiths, mas não há! Por que não há?

Resposta:

O Islã ou o Alcorão não são livros de medicina. Deus deu ao homem a razão para que ele pudesse alcançar avanços científicos. Portanto, os avanços científicos de hoje são uma bênção de Deus.

O dever dos humanos é usar a graça da razão que Deus lhes concedeu para conduzir suas vidas material e espiritualmente de forma mais confortável. Essa é a característica que distingue os humanos dos animais.

Antigamente, as pessoas nem conheciam analgésicos e antibióticos. Eles descobriram e inventaram usando a razão.

O mesmo se aplica à vitamina D e a outras vitaminas. Tomar as medidas necessárias para a nossa saúde à luz dos novos avanços científicos é uma obrigação inerente à condição humana. Aliás, o Islã também o exige.

Historicamente, não houve problemas conhecidos relacionados à deficiência de vitamina D na sociedade islâmica. Atualmente, como mencionei acima, a deficiência de vitamina D é um problema em todas as sociedades, em todas as pessoas que, devido ao estilo de vida, têm pouco contato com o sol.

Com um pouco de conscientização, sem exageros, sem sair da humanidade e com um pouco de energia solar, esse problema pode ser resolvido. Basta que as pessoas expunham apenas as mãos e o rosto ao sol para prevenir a deficiência de vitamina D.

Para recapitular, a deficiência de vitamina D é um problema da sociedade moderna atual. No passado, as pessoas trabalhavam constantemente ao sol para sobreviver. O problema atual é resultado da vida urbana agitada, dos shoppings fechados e, naturalmente, da diminuição do contato com a natureza.

Pergunta 6:


Diz-se que o Islã é compatível com a natureza humana. No entanto, esses padrões de vestimenta que moldam e até restringem a mulher…

(no ser humano)

Isso bloqueia o funcionamento dessas funções naturais. Atrofia a percepção. Como você se abre a isso?

Resposta:

O véu islâmico tem inúmeros benefícios. O mais importante é a satisfação da estrutura espiritual, que por sua vez leva a uma estrutura mental saudável.

É importante saber que, na sociedade atual, os medicamentos para saúde mental estão entre os mais consumidos e em crescente demanda.

Dizer que o hijab é uma forma de vestuário que molda ou restringe a pessoa é uma afirmação muito absurda. Os homens também andam com ternos bem passados e gravatas apertadas. E andam quase como robôs para não estragar a roupa. Então, os homens deveriam andar com as pernas e coxas à mostra?

Novamente, as mulheres que vestem roupas seminus não conseguem se sentar confortavelmente, mesmo sentadas, para que ninguém veja suas partes íntimas.

Em resumo, o véu não significa ser amarrada com correntes. As mulheres que usam véu estão cientes disso. Embora tenha algumas dificuldades, tem milhares de benefícios. Assim como o jejum e a oração.

Se olharmos para tudo com uma perspectiva materialista, até mesmo o jejum e a oração se tornam muito difíceis.

Da mesma forma, fazer a peregrinação de Hajj e sacrificar um animal também seria um gasto desnecessário.

Contudo, os benefícios, tanto mundanos quanto espirituais, dessas práticas religiosas são incontáveis.

Da mesma forma, o véu islâmico (hijab) também é um ato de adoração. Para aqueles que não sabem o que é adoração, o véu islâmico, naturalmente, é desnecessário.

Prof. Dr. Idris MEHMETOĞLU


Faculdade de Medicina da Universidade Selçuk

Docente de Bioquímica, Departamento de Bioquímica (E). Konya.

Nota:

Para aqueles que criticam o Islã usando a vitamina D como pretexto, foi escrito no site da Wikilslam em 28 de fevereiro de 2016:

“Efeitos na Saúde do Vestuário Islâmico”

A tradução do artigo intitulado ‘ é a melhor resposta para isso.

VITAMINA D

A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel. Sua forma ativa é sintetizada nos rins. Fontes de vitamina D: óleo de peixe, gema de ovo, leite e cereais enriquecidos com vitamina D. A necessidade diária de vitamina D é de aproximadamente 400 unidades para pessoas com até 50 anos e de aproximadamente 700 unidades para pessoas com mais de 70 anos.

A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel. A vitamina D3 (colecalciferol) é formada a partir do 7-deidrocolesterol na pele pela ação dos raios ultravioleta do sol. Ou seja, a vitamina D é sintetizada na pele (cútis) pelos raios ultravioleta B do sol, com comprimento de onda de 294-310 nm. A vitamina D2, por sua vez, é sintetizada pela irradiação do esterol vegetal ergosterol.

Nas regiões do hemisfério norte, ou seja, nos países acima da latitude de 42°, a síntese de vitamina D diminui ou é interrompida, principalmente no inverno, devido à incidência oblíqua dos raios solares. Além disso, o vidro das janelas, a presença de nuvens durante o dia e a poluição do ar nas cidades impedem que a luz solar forneça quantidade suficiente de radiação ultravioleta para a produção da vitamina. Portanto, a deficiência de vitamina D se desenvolve nas pessoas que vivem nesses países.

A deficiência de vitamina D causa osteomalácia (amolecimento dos ossos, dores ósseas) em adultos e raquitismo (deformidades ósseas) em crianças. A vitamina D é essencial para a formação de ossos saudáveis.

Nas regiões localizadas acima da latitude de 42°, ou seja, próximas ao Pólo Norte, como França, norte da Itália, partes do norte da Iugoslávia e da Bulgária, Romênia, Hungria, Rússia, Áustria, Alemanha, Holanda, Tchecoslováquia, Polônia, Suíça, Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia, Reino Unido, norte da China, Canadá etc., a luz solar não contém quantidade suficiente de ultravioleta B entre o início de outubro e o final de março.

Portanto, as peles das pessoas que vivem aqui não conseguem sintetizar vitamina D em quantidade suficiente. Na Anatólia, apenas uma pequena parte de Sinop está localizada acima da latitude de 42°. A maior parte do nosso país está abaixo de 42°, em uma região próxima ao equador.

Nas regiões próximas ao Equador, os raios solares atingem a superfície da Terra de forma mais perpendicular. Nas regiões a norte da latitude 42◦, em direção ao Pólo Norte, as pessoas desenvolvem deficiência de vitamina D, a menos que tomem suplementos, devido ao ângulo muito oblíquo dos raios solares.

Por exemplo, o National Health Service (www.nhs.uk), uma das quatro organizações de saúde do Reino Unido, publicou em 25/11/2015 um artigo com informações detalhadas sobre a vitamina D. O artigo descreve claramente como os cidadãos britânicos podem suprir suas necessidades de vitamina D, quanto tempo devem ficar expostos à luz solar, as quantidades de vitamina D recomendadas para bebês, crianças, adultos, mulheres e idosos, e outros aspectos relevantes. O artigo afirma que, no Reino Unido, entre o final de março e o início de setembro, a exposição solar direta das mãos até os cotovelos e dos pés por 10 a 15 minutos durante o meio-dia (entre 11h00 e 15h00) é suficiente para a síntese de vitamina D em pessoas de pele clara. Recomenda-se a suplementação de vitamina D durante os meses de inverno (de outubro a final de março).

Países como o Reino Unido, o Canadá e os Estados Unidos adicionaram vitamina D aos produtos lácteos e a alguns alimentos, criando alimentos enriquecidos com vitamina D, e indicaram a quantidade de vitamina D presente nesses alimentos em seus rótulos. A deficiência de vitamina D é mais comum em pessoas que vivem em regiões nubladas, que não conseguem se expor suficientemente ao sol, que ficam constantemente em casa, que não consomem gordura suficiente ou que, mesmo se expondo ao sol, cobrem todo o corpo, bem como em pessoas que tomam certos medicamentos. Essas pessoas podem obter uma quantidade suficiente de vitamina D expondo suas mãos, pés e rosto diretamente ao sol por 10 a 15 minutos por dia em seus jardins ou abrindo as janelas de seus quartos, sem cortinas, permitindo que a luz solar atinja diretamente a pele. Portanto, pessoas que caminham ao sol com as mãos e o rosto descobertos recebem uma quantidade suficiente de vitamina D.

Pessoas de pele escura e negra precisam de exposição solar por mais de 15 minutos por dia.

Pessoas com mais de 65 anos devem se expor ao sol por mais de 15 minutos. Isso porque a necessidade diária de vitamina D é de aproximadamente 400 unidades para pessoas com até 50 anos, enquanto para pessoas com mais de 70 anos, essa necessidade é de cerca de 700 unidades.

Bebês e crianças menores de 6 meses não devem ser expostos à luz solar direta e intensa. Entre os meses de março e outubro, devem ser mantidos à sombra entre as 11h00 e as 15h00, vestindo roupas adequadas.

Devido ao aumento do risco de câncer de pele em pessoas expostas à luz solar excessiva, existem autores que afirmam que, especialmente em regiões próximas ao equador, são suficientes 15 minutos de exposição solar por dia, 2 dias por semana.

Cientistas afirmam que ficar ao sol por 15 minutos é suficiente para a síntese de vitamina D. No entanto, eles especificaram que é necessário ficar ao sol por 15 minutos sem aplicar protetor solar na pele. Isso porque, segundo eles, a aplicação de protetor solar na pele reduz significativamente a síntese de vitamina D.

A quantidade de vitamina D necessária ao corpo é muito pequena. A vitamina D é medida em uma unidade especial chamada Unidade Internacional (UI). Um micrograma (um milionésimo de um grama) de vitamina D = 40 UI de vitamina D. Existem tabelas com as necessidades diárias de vitamina D em vários países.

A necessidade diária de vitamina D para crianças menores de um ano é de 5 microgramas, ou seja, 200 unidades. Para crianças de 1 a 18 anos, a necessidade diária de vitamina D também é de 200 UI. Para pessoas de 18 a 50 anos, a necessidade diária de vitamina D é de 200 a 400 unidades. A partir dos 51 anos, ou 65 anos, de acordo com alguns autores, a necessidade aumenta e a necessidade diária de vitamina D fica em média 600 UI. Mulheres grávidas e lactantes devem consumir 600 UI de vitamina D.

Como mencionado acima, a maior parte da vitamina D é obtida através da exposição ao sol. Isso porque 100 gramas de atum contêm aproximadamente 200 UI de vitamina D. Em atum desengordurado, essa quantidade é reduzida pela metade.

100 gramas de sardinha contêm 120 UI de vitamina D. 100 gramas de anchova contêm cerca de 40 unidades de vitamina D. Um ovo grande contém aproximadamente 25 UI de vitamina D. 100 ml de leite e iogurte contêm 40 unidades de vitamina D. Queijo e iogurte também contêm a mesma quantidade de vitamina D que o leite. Além disso, a carne vermelha também contém vitamina D.

A principal função da vitamina D é auxiliar o corpo na absorção de cálcio a partir dos intestinos, desempenhando assim um papel importante no desenvolvimento ósseo. É crucial, especialmente durante a fase de crescimento, quando o desenvolvimento ósseo está em andamento, obter vitamina D suficiente para garantir que o crescimento não seja prejudicado e que a produção de tecido ósseo seja adequada.

Além de consumir alimentos ricos em vitamina D, é importante aproveitar a luz solar para obter uma quantidade suficiente dessa vitamina. Isso porque o corpo humano tem a capacidade de produzir vitamina D usando a luz solar.

Como mencionado acima, expor-se ao sol sem protetor solar em um dia sem nuvens por 10-15 minutos é suficiente para suprir grande parte da necessidade de vitamina D do corpo. É claro que o tempo de exposição pode variar alguns minutos dependendo da cor da pele e do horário do dia. No entanto, o sol é a principal fonte de vitamina D.

O excesso de vitamina D é prejudicial. Embora seja difícil ultrapassar muito a quantidade diária recomendada através da alimentação, as pessoas que tomam suplementos de vitamina D devem ter cuidado. O excesso de vitamina D também danifica o corpo e pode causar diversas doenças. Em resumo, a vitamina D é importante para a manutenção da saúde óssea, atuando principalmente em conjunto com o cálcio. A diferença em relação a outras vitaminas é que o corpo pode produzir essa vitamina na pele sob a ação da luz solar.

Antigamente, as pessoas se deslocavam a pé, a cavalo ou em carruagens puxadas por cavalos ou bois. Além disso, no inverno, os idosos tomavam óleo de peixe da Noruega. A maioria das pessoas trabalhava ao ar livre nos campos. Hoje, a maioria das pessoas trabalha em escritórios e, quando viaja, usa carros com janelas fechadas. Por isso, talvez hoje em dia haja mais pessoas com deficiência de vitamina D.

Quem deve tomar suplementos de vitamina D?

• Todos os bebês com menos de um ano.
• Crianças de 1 a 4 anos.
• Pessoas que passam a maior parte do tempo em ambientes fechados.
• Os residentes da casa de repouso e os funcionários que trabalham lá.
• Pessoas que cobrem todo o corpo.
• Pessoas que usam medicamentos continuamente para tratar alguma doença (não todos os medicamentos, mas alguns podem causar deficiência de vitamina D. Portanto, pessoas que usam medicamentos continuamente devem consultar um médico e tomar suplementos de vitamina D sob recomendação médica).
• Recomenda-se a suplementação de 5 a 10 microgramas de vitamina D por dia para mulheres grávidas ou lactantes. Essa suplementação de vitamina D deve ser feita durante os meses de inverno. Nos meses de verão, deve-se aproveitar a luz solar. Em resumo, para obter vitamina D suficiente, basta ficar ao sol por 15 minutos por dia ou 30 minutos duas vezes por semana.

Os especialistas em Endocrinologia Pediátrica geralmente recomendam que as crianças brinquem ao ar livre sob o sol e não administram vitamina D sem necessidade.

Alguns autores recomendam suplementação de vitamina D, se necessário, após a realização de exames de vitamina D e outros testes relevantes. Assim, deve-se tomar a quantidade de vitamina D que o corpo precisa. Tanto a ingestão insuficiente quanto a excessiva são prejudiciais, pois o corpo humano foi criado de forma muito equilibrada.

Pode surgir a pergunta: se a vitamina D é tão necessária para o corpo, como pode ser tão importante para a imaginação humana, por que o Alcorão não menciona isso?

O Alcorão foi revelado para garantir a felicidade e a bem-aventurança dos humanos, tanto neste mundo quanto na vida após a morte. Ele aborda tudo, dando a cada assunto a importância que merece, mas nem todos conseguem compreender todos os aspectos de cada tema.

Bediuzzaman Said Nursi explica este assunto de forma clara e compreensível no segundo capítulo da 20ª Mensagem do livro Sözler.

Um ser humano não pode ter três olhos, nem um só. Não pode ter três braços, nem um só. Ter três pernas é doença, ter uma só também. No Islamismo, preservar a saúde é um dever. O Corão (Sura Rahman 55/7,8,9) menciona a “medida” quatro vezes, em quatro níveis, o que é muito significativo. Porque milhões de reações químicas ocorrem no corpo humano com uma precisão extrema. Nós compramos óculos, luvas, sapatos, meias etc. no mercado, mas não existe loja ou shopping que venda olhos, ouvidos, mãos ou pés humanos.

São coisas que Deus (cc) nos dá. Para que servem os olhos se não houver luz?

Ele deu o sol para que os olhos pudessem ver. Ele deu o estômago, e dentro dele, cria milhares de tipos de comidas deliciosas.

O Alcorão, que é a palavra de Deus (cc), nos informa e nos ilumina sobre o passado, o presente e o futuro, e também sobre para onde e como iremos depois da morte.

No Alcorão, no versículo 31 da Sura Al-A’raf (7/31), está escrito, em tradução livre: “…Comam e bebam, mas não desperdicem.” Ou seja, ao consumir alimentos e bebidas permitidos (halal), incluindo diversos tipos de vegetais, frutas e outros alimentos, o corpo recebe os nutrientes necessários: vitaminas, minerais, gorduras, carboidratos, proteínas, etc. Tanto comer pouco quanto comer demais é prejudicial para o corpo. O Alcorão recomenda o caminho do meio.

Além disso, o princípio da moderação está presente nos hadiths relacionados à alimentação e à bebida (normais). Assim, obtemos tudo o que nosso corpo precisa.

Fontes Consultadas:

1. Harper’s Illustrated Biochemistry. 30ª edição. McGraw-Hill Education (2015) páginas: 551-553
2. Lehninger, Princípios de Bioquímica. Tradução da 5ª edição. Editor da tradução: Y. Murat Elçin. Palme Yayıncılık, Ancara, (2013), página 360.
3. Kayaalp. Farmacologia Médica sob a Perspectiva do Tratamento Racional. 2º Volume, 13ª Edição. Pelikan Yayıncılık-Ankara. (2012) Páginas: 1169-1176
4. Shereen Jegtvig. Quanto de exposição solar preciso para obter vitamina D? About.com. Guia atualizado em 6 de outubro de 2011.
5. www.nhs.uk (relatório em inglês) (25-11-2015-25-11-2018)
6. Vitamina D, Raios UVB e Câncer. Prof. Dr. Murat Gültekin. Dr. Ezgi Hacikamiloğlu. Câncer .gov.tr/dosya/bilgi-dökümanlari/vitamin D Rapor.docx.pdf
7. Manual Merck de Diagnóstico e Terapia. 19ª edição. Merck Sharp & Dohme Corp. Whitehouse Station, NJ (2011) páginas: 27-29, 41-43, 838-843
8. Nelson Essentials of Pediatrics, 5ª edição. Elsevier Saunders. Filadélfia. (2006). Páginas: 151-152.
9. Harrison’s Principles of Internal Medicine. McGraw-Hill Medical Publishing Division. Nova Iorque. 16ª edição. (2005). Páginas: 2246-2249-2265

Prof. Dr. Mehmet Gündoğdu


Universidade Atatürk, Faculdade de Medicina

Erzurum

Com saudações e bênçãos…

O Islamismo em Perguntas e Respostas