Uma pessoa que tem dívidas a receber de várias pessoas pode perdoar a dívida de algumas delas como esmola (zakat)?

Detalhes da Pergunta


– E quais são as condições necessárias para que uma pessoa que não recebeu o que lhe é devido possa considerar o débito como zakat?

Resposta

Caro irmão,


Não é permitido que uma pessoa obrigada a pagar a esmola (Zakat) a dê a um necessitado que tenha dívidas, com a condição de que a dívida seja quitada.

No entanto, se ambas as partes o desejarem sem impor condições, o que for dado é considerado esmola e a dívida é quitada. Ainda mais, o devedor pode até mesmo dar ao credor…

“Minha situação não é favorável, mas se você me der a esmola, eu pagarei sua dívida.”

se disser, e se der, novamente

é permitido.

Porque não foi dado condicionalmente. Talvez tenha havido uma oferta.

(al-Anwar, l/151)

Para contabilizar o dinheiro que se tem em dívida como esmola (zakât),

“Deve-se dar a esmola ao devedor primeiro, e depois exigir-se o pagamento da dívida imediatamente.”



assim como há quem diga;



“O devedor deve encontrar dinheiro para pagar sua dívida, e, assim que a pagar, deve receber imediatamente a esmola (zakat) para ser libertado da dívida que contraiu.”



Há quem diga… E assim tem sido na prática. Isso foi considerado necessário para evitar que o dinheiro parado fosse considerado para o pagamento da esmola e para cumprir a condição de transferência de propriedade na jurisprudência islâmica.

No entanto, essa prática, que surge da interpretação restrita do termo “temlik” (garantia), pode ofender o devedor. Portanto, de acordo com as informações fornecidas no “Ilmihal” (livro de doutrina islâmica) das Pesquisas Islâmicas e em suas determinações que refletem outras opiniões da Diyanet (Direção de Assuntos Religiosos da Turquia), o devedor deve ser informado de que:

“Considero o que você me deve como esmola, não se sinta em dívida, fique tranquilo! Sua dívida foi quitada…”

dizer isso também pode ser considerado uma declaração suficiente para ter dado o dízimo. Não há necessidade de uma transferência de propriedade ofensiva, como dar dinheiro e depois pedir de volta. Entender a transferência de propriedade nesse sentido amplo é a opinião preferível, pois beneficia os necessitados.

Salienta-se que esta opinião alivia os devedores necessitados, facilitando assim o cálculo do dízimo que devem pagar. Se não houver outra alternativa, e o devedor for necessitado e pobre, pode-se recorrer a esta opção.


Com saudações e bênçãos…

O Islamismo em Perguntas e Respostas

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