Caro irmão,
Primeiro, é preciso verificar se a secreção invalida a ablução ritual (wudu), e depois, se ela é considerada uma condição que exime de certas obrigações religiosas.
Considera-se a secreção que sai do ouvido, como sangue ou pus: se sair sem dor ou desconforto, não invalida a ablução; caso contrário, invalida. Porque é evidente que uma secreção que ocorre com dor e desconforto sai de uma ferida.
Aos estados que continuamente invalidam a ablução.
Para que uma pessoa seja considerada isenta, é necessário que uma condição que invalida a ablução persista durante todo o período de um tempo de oração, ou seja, que não cesse nem que seja por um curto período de tempo suficiente para fazer a ablução e a oração. (Esta é a condição para o início da isenção.) Posteriormente, a mesma condição deve ocorrer pelo menos uma vez a cada tempo de oração. (Esta é a condição para a continuidade da isenção.)
Vamos explicar isso com um exemplo: se o nariz de uma pessoa começar a sangrar no início do horário do meio-dia e esse sangramento continuar sem interrupção até o fim do horário do meio-dia, a condição para o início da dispensa terá sido atendida para essa pessoa. A partir de então, se esse sangramento ocorrer pelo menos uma vez durante cada período de oração, essa pessoa será considerada “DISPENSADA”.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas