Caro irmão,
A mente humana também está sujeita a essa lei. Aos quinze anos, abrir as portas para esse tipo de obsessão pode não ser um bom presságio.
– Algumas pessoas nadam em um oceano inteiro, enquanto outras se afogam em um pequeno riacho. Há sempre um conflito entre os sentimentos espirituais e sublimes e os impulsos egoístas e inferiores no ser humano. Aquele que é mais educado, experiente e culto, é quem prevalece e traça o rumo. Por isso, devemos prestar atenção aos seguintes pontos:
Todos os seres testemunham a sabedoria, o poder e a graça infinitos de Deus, o único criador de todo o universo. Considerar a possibilidade de um criador tão grande e majestoso errar ou cometer injustiça é uma ignorância que transcende os limites da razão.
Usar nossa pequena mente como critério para julgar as ações de um criador que governa o universo não é um método correto que nos levará a um resultado correto.
Na verdade, há incentivo à pesquisa. A maioria das pessoas não pesquisa religião, nem nada. A única coisa que elas pesquisam é “trol”. O que leva as pessoas a esse estado não é a religião, mas sim as práticas, culturas e pressões de bairro-feira-mercado-centro não religiosas.
– Os preceitos do Alcorão a respeito deste assunto são claros. O Alcorão ordena a pesquisa e o estudo:
significa, entre outras coisas.
– Sem dúvida, para entender o Alcorão, é necessário, antes de tudo, ler as interpretações e obras dos estudiosos que o explicam. Porque é um fato conhecido que é muito difícil aprender um livro simples de física, matemática ou química sem a orientação de um professor, e, especialmente, sem a orientação de um professor, é muito mais difícil de entender.
– Uma das principais razões para a insuficiência de nossos conhecimentos atuais é a nossa incapacidade de ler e compreender o texto do Alcorão diretamente. Alcançar esse nível só é possível por meio da leitura de obras que se dirigem especialmente a este século e da preparação de uma infraestrutura científica. Não há nenhum impedimento religioso para essa pesquisa.
Uma das razões que mantêm as pessoas na ignorância é a crença de que elas já sabem tudo. A ideia de que o conhecimento de alguém em um determinado assunto é perfeito representa um grande obstáculo ao aprendizado.
Podemos dizer que não existe outra religião ou doutrina que apresente Deus de forma tão razoável e lógica quanto o Islã e o Alcorão, que é a fonte fundamental do Islã.
– As informações contidas em nosso site também são uma prova disso. O Alcorão tem sua validade confirmada pela razão e pelo conhecimento em todos os seus aspectos.
O fato de alguém ter nascido e crescido na Turquia ou nos EUA pode, aparentemente, envolver algumas vantagens ou desvantagens. Mas acreditamos que isso não é algo que deva ser exagerado.
– Ao longo da história do Islã, assim como muitos não-muçulmanos que viviam em ambientes não-islâmicos pesquisaram e abraçaram a fé, muitos outros, apesar de viverem em ambientes muçulmanos, se afastaram da religião a uma distância considerável.
– Por exemplo, assim como seu tio Abu Lahab, que vivia no mesmo bairro que o Profeta (que a paz e as bênçãos de Deus estejam com ele) e jurou não acreditar, o rei cristão da Etiópia, Negashi, com seus sinceros esforços para encontrar a verdade, examinou o assunto com os olhos e a razão, e acreditou no Alcorão e no Profeta Muhammad (que a paz e as bênçãos de Deus estejam com ele), que ele investigou com um olhar imparcial.
– No entanto, o princípio de justiça, misericórdia e compaixão do Alcorão a respeito deste assunto é o seguinte:
Por isso, deixemos este assunto a Deus, que é quem faz a prova, que sabe tudo e que, com o testemunho das leis de EQUILÍBRIO no universo, faz tudo com sabedoria e justiça; confiemos nele, tenhamos fé nele…
Cabe a nós esforçar-nos para internalizar a verdade em nossas entranhas e cumprir os mandamentos e proibições da religião em que acreditamos.
A origem de um preceito islâmico não é o resultado de uma decisão arbitrária. Portanto, menosprezar as opiniões dos estudiosos sobre o assunto, percebendo-as como meras notícias sensacionalistas de “valor folclórico”, como se fossem opiniões aleatórias de algumas pessoas, é um grande erro.
Assim como todas as outras regras da religião, esta regra também é o resultado de uma decisão tomada por estudiosos.
– As provas disso estão disponíveis em nosso site. Apenas salientamos aqui que, segundo Imam Nawawi, Imam Abu Hanifa, Imam Malik, Imam Shafi’i e Imam Ahmad ibn Hanbal também compartilhavam essa opinião.
– No entanto, também existe uma fatwa (parecer religioso) de estudiosos da área.
Mas não nos esqueçamos de que aqueles que alegam se manter afastados do Alcorão, inventando desculpas como se fosse algo muito difícil, são obrigados a provar suas alegações. Porque, na verdade, não é um trabalho tão difícil assim.
Organizar sessões de invocação de espíritos ou de gênios é algo que está muito além do nosso alcance.
Só podemos dizer que, se houver uma proposta como essa, ela representa um risco religioso. Deus nos livre de tentar algo assim, pois isso pode instantaneamente colocar alguém fora da esfera religiosa. Porque profanar o livro de Deus por um desejo mundano significa, no mínimo, desrespeito a Deus, e é um ato muito perigoso.
– Aprendemos com Bediüzzaman Hazretleri que, nas sessões de evocação de espíritos, os verdadeiros participantes são demônios e gênios.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas