Caro irmão,
Observando a prática histórica, verifica-se que as religiões não muçulmanas não foram interferidas, e que sempre tiveram a oportunidade de viver em plena liberdade religiosa na sociedade islâmica.
Desde o período do Profeta Maomé (que a paz esteja com ele) e dos Califas Rashiidun, os acordos de cidadania e zimmate (proteção) firmados com os não-muçulmanos expressavam claramente a concessão da liberdade de religião e consciência, permitindo-lhes exercer livremente os ritos de sua fé. Eles tinham garantidos direitos e liberdades fundamentais, como proteger suas crenças, construir seus templos, praticar sua religião, educar seus filhos religiosamente, sendo impostas restrições apenas em áreas que afetavam a ordem pública.
Na sociedade islâmica, os templos cristãos não foram violados; as estátuas, os mosaicos, as pinturas, as cruzes que carregavam em cerimônias especiais, os sinos não foram tocados, e os cemitérios e os rituais fúnebres sobreviveram até os dias de hoje.
Em conclusão, o diálogo com pessoas de outras religiões para a paz mundial e a resolução dos problemas da humanidade é uma atividade prevista em nossa religião e não significa abrir mão dos princípios fundamentais do Islã e da crença na unidade de Deus.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas