Se os judeus sabem da mudança da quibla, por que protestam contra o que a mudou?

Detalhes da Pergunta


– No versículo 144 da Sura Al-Baqara, Alá, o Altíssimo, diz:

“Sem dúvida, os crentes no Livro (judeus) sabem muito bem que isso (a mudança da Qibla) é a verdade que vem de seu Senhor.”

– Mas, no versículo 142 da Sura Al-Baqarah, também se diz:

“Alguns dos homens (entre eles os judeus) dirão: ‘O que é que os desviou da qibla para a qual se voltavam?'”

– Minha pergunta é: Se os judeus sabem que a mudança da Qibla veio de Deus, por que eles perguntam “o que os desviou da Qibla em que estavam”?

Resposta

Caro irmão,

De acordo com fontes islâmicas, a Caaba era a qibla desde o tempo de Abraão. Os versículos que condenam a atitude dos judeus após a mudança da qibla para a Caaba…

(Al-Baqara 2:144-146)


A afirmação de que os Alevites conhecem a verdade, mas a escondem,

Os intérpretes interpretam isso como uma confirmação de que esse assunto também foi abordado nos livros divinos enviados a eles.

(ver Mukatil b. Süleyman, Taberî, Kurtubî, comentários sobre os versículos em questão)

Após esta breve informação, é útil prestar atenção a alguns pontos:


a)

Os ignorantes que protestam contra a mudança da Qibla

Judeu, pagão, infiel

foi interpretado como tal. Se os judeus não forem mencionados no versículo 142, a objeção na pergunta não tem fundamento.


b)

Se a mudança de quibla dos judeus e cristãos for considerada um direito concedido por Deus, isso se aplica a um grupo de judeus, não a todos. Porque é muito difícil que uma grande maioria negue e esconda uma verdade.

(ver Razi, no local apropriado)

Portanto, pode-se dizer que alguns judeus, embora soubessem que era a verdade, não a confessaram abertamente. Outros, por sua vez, contestaram porque não sabiam se era realmente de Deus.

(Al-Baqara, 2/144)

Este estilo é muito usado no Alcorão. Ou seja, para abordar um assunto…

-apesar de estar registrado-


absoluto

e

âm

como mencionado. Isso destaca a conexão entre as gerações passadas e futuras, chamando a atenção para o fato de que os crimes cometidos em gerações anteriores são repetidos em gerações subsequentes.

Seja porque questionaram a verdadeira profecia do Profeta Muhammad (que a paz seja com ele), cujas qualidades os judeus reconheciam na Torá, seja porque questionaram a mudança da Qibla (direção da oração) aqui, em ambos os casos, a negação dos judeus é uma negação cínica, ou seja, negar algo que se sabe ser verdade. Por isso, não hesitam em negar o que sabem.

“Eles conhecem a verdade sobre ele como conhecem seus próprios filhos, mas a negam.”


(Al-Baqara, 2/146)

O versículo também aponta para essa incredulidade e incredulidade teimosa deles.

(ver Maturidi, local relevante)


Em resumo:

Assim como os judeus e os cristãos, apesar de reconhecerem o Profeta Maomé (que a paz esteja com ele) pelas qualidades que encontraram em seus livros, o negaram; da mesma forma, eles sabem que a mudança da Qibla de Jerusalém para Meca foi por ordem de Deus. Apesar disso, com sua incredulidade teimosa, negavam isso e queriam levar os muçulmanos à dúvida.

(ver Maverdi, local relevante)


Com saudações e bênçãos…

O Islamismo em Perguntas e Respostas

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