Caro irmão,
Deus, o Altíssimo, diz, em tradução livre:
Embora aqui se entenda judeus e cristãos, pode-se também considerar que se refere a alguns muçulmanos negligentes que, hoje em dia, afirmam ser muçulmanos, aceitam o Alcorão e o Profeta Maomé (que a paz esteja com ele), mas, por outro lado, aceitam os preceitos do Alcorão que lhes convêm e rejeitam aqueles que não lhes convêm. Porque uma pessoa que diz ser muçulmana, mas não reza as cinco orações diárias, não jejuia, não dá esmolas, nunca pensa em fazer a peregrinação de Hajj, e não observa o equilíbrio entre o haram e o halal, não é algo que a razão possa aceitar. Hoje em dia, há muitos desses ao nosso redor.
Ou seja, os mandamentos de Deus abrangem tudo, desde a vida individual à vida social, do direito à estrutura familiar, da espiritualidade à economia, do culto ao direito de guerra, da educação do ego aos segredos ocultos do universo, das ciências naturais às ciências sociais, da geografia à história, explicando algumas coisas abertamente, outras por meio de metáforas e outras por meio de indicações.
A parte científica dessas explicações, assim como ilumina as ciências durante a evolução da humanidade até o fim dos tempos, também expressa de alguma forma os deveres de adoração que devemos cumprir e pelos quais seremos responsabilizados até o fim dos tempos.
Todas essas declarações são verdadeiras. Se houver falhas ou erros em nossa prática, isso se deve à nossa falta de conhecimento, negligência e à perversidade de alguns; o erro e a falha não estão no Islã, mas sim nas pessoas que não o praticam 100%.
Desde o período de felicidade do Profeta Maomé (que a paz esteja com ele), passando por Adão até os nossos dias, sempre que a obediência aos mandamentos de Deus aumentou, a região onde o Islã estava presente experimentou paz; e sempre que se afastou do Islã, a região foi assolada por catástrofes sucessivas. A história e o presente estão repletos de inúmeros exemplos disso.
Por sua sabedoria, Deus concedeu-nos uma parte da vontade que não concedeu a outras criaturas, soprou-nos o seu espírito e, por assim dizer, disse-nos:
É isso que aconteceu, ou seja,
Por outro lado, por mais que expliquemos essas coisas, as pessoas às vezes não serão convencidas e, em vez de uma pergunta, podem nos fazer dez outras.
Bem, nosso Senhor sabe disso melhor do que ninguém, e Ele nos consola:
Porque nosso Senhor também diz que eles não creram porque usaram suas mentes para se entregar aos seus desejos, em vez de à revelação, e que, por causa dessa escolha, Ele selou os corações de alguns deles:
E quanto a esses, nós só temos a obrigação de transmitir a mensagem; a orientação, porém, é de Deus.
Cabe ao homem arrepender-se e dar o primeiro passo, abrir a porta por dentro, para que Deus também o faça.
Portanto, cabe ao homem não questionar a Deus e Suas leis com abordagens céticas, mas sim aceitar racionalmente que não se pode existir sem Ele e, ao mesmo tempo, pedir Sua ajuda com sinceridade.
Então, as portas da misericórdia se abrirão, e aquele que encontrar a Deus com sinceridade, se submeterá a Ele, conhecerá o Islã e, somente assim, compreenderá a perfeição do Islã, e, em seguida, se Deus quiser, será agraciado com a orientação.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas
