– Sei que no Islã existe o princípio de que “o pecado de um não pode ser imputado a outro”. Mas também sei que no Islã existe o princípio de que “consentir com o pecado é pecado”. Esses dois princípios não se contradizem?
– Então, se meu filho vier me dizer: “pai, amanhã vou beber com meus amigos”, e eu disser a ele: “tudo bem, filho, mas não beba muito e não fique bêbado, se for beber, beba pouco”, e meu filho for beber, Deus vai me punir também por ter bebido?
– Se foi meu filho que bebeu e não eu, Deus vai me punir por beber também?
– Deus vai me julgar por beber, mesmo que eu não beba?
– Essa situação não contradiz o princípio de que o pecado de um não pode ser imputado a outro?
Caro irmão,
– Que consente com o pecado
que ninguém seja considerado pecador por carregar a culpa de outro,
assume a culpa por seus próprios pecados
é preciso entender assim. Porque no Islã
“A concordância com a blasfêmia é blasfêmia, assim como a concordância com o pecado é pecado.”
Portanto, concordar com o pecado de outra pessoa significa aprovar a rebelião contra Deus.
Aceitar a rebelião é o mesmo que rebelar-se contra Deus.
– Se alguém ajuda ou tolera o pecado de seu filho, por exemplo, ao ajudá-lo a beber, essa pessoa também se torna pecadora. Mas esse pecado não é um reflexo do pecado cometido pelo filho. Pelo contrário,
“…não colaborem no pecado…”
(Al-Ma’idah, 5/2)
como expresso no versículo e em outros versículos semelhantes.
torna-se pecaminoso por desafiar os mandamentos.
Em resumo,
Ele é considerado culpado por ter sido cúmplice do crime, mesmo que indiretamente, e não diretamente.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas