Caro irmão,
Tabarani, que relatou o hadith, mencionou os nomes de algumas pessoas presentes na cadeia de transmissão da narrativa e, ao afirmar que elas estavam “isoladas” / sozinhas na cadeia de transmissão, indicou que essa narrativa era fraca.
Hafiz Haythami também enfatizou a fraqueza desta narrativa, afirmando que um dos narradores na cadeia de transmissão desta narrativa foi acusado de mentir por estudiosos como Ibn Ma’in.
(ver Mecmau’z-Zevaid, 1/273).
No entanto, se esta narrativa for autêntica, o seu significado pode ser o seguinte:
No Islã, ao realizar o ritual de purificação completa (ghusl), o ritual de purificação parcial (wudu) também é considerado cumprido, e não é necessário realizar o wudu novamente após o ghusl. Se alguém, ignorando este princípio islâmico, acreditar que é necessário repetir o wudu após o ghusl, essa pessoa se desviou da sunna; a expressão “não é dos nossos” aponta para isso.
De acordo com a opinião dos estudiosos das quatro correntes de pensamento islâmicas, “tomar ablução antes do banho ritual (ghusl) –
não é obrigatório
– é a circuncisão.”
(V. Zuhaylî, al-Fıkhu’l-İslamî, 1/376)
Fazer a ablução após o banho ritual (ghusl) não é nem obrigatório nem recomendado. Isso indica que o banho ritual já inclui a ablução.
Clique aqui para mais informações:
– “Aquele que faz ablução após o ghusl (banho ritual) não é dos nossos.” (Hadith)
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas