“Quem faz ablução após o banho ritual não é dos nossos.” (Mu’jam al-Awsat, hadith nº 3065) Qual a autenticidade deste hadith e o que ele quer dizer?

Resposta

Caro irmão,

Tabarani, que relatou o hadith, mencionou os nomes de algumas pessoas presentes na cadeia de transmissão da narrativa e, ao afirmar que elas estavam “isoladas” / sozinhas na cadeia de transmissão, indicou que essa narrativa era fraca.

Hafiz Haythami também enfatizou a fraqueza desta narrativa, afirmando que um dos narradores na cadeia de transmissão desta narrativa foi acusado de mentir por estudiosos como Ibn Ma’in.

(ver Mecmau’z-Zevaid, 1/273).

No entanto, se esta narrativa for autêntica, o seu significado pode ser o seguinte:

No Islã, ao realizar o ritual de purificação completa (ghusl), o ritual de purificação parcial (wudu) também é considerado cumprido, e não é necessário realizar o wudu novamente após o ghusl. Se alguém, ignorando este princípio islâmico, acreditar que é necessário repetir o wudu após o ghusl, essa pessoa se desviou da sunna; a expressão “não é dos nossos” aponta para isso.


De acordo com a opinião dos estudiosos das quatro correntes de pensamento islâmicas, “tomar ablução antes do banho ritual (ghusl) –

não é obrigatório

– é a circuncisão.”




(V. Zuhaylî, al-Fıkhu’l-İslamî, 1/376)

Fazer a ablução após o banho ritual (ghusl) não é nem obrigatório nem recomendado. Isso indica que o banho ritual já inclui a ablução.

Clique aqui para mais informações:


– “Aquele que faz ablução após o ghusl (banho ritual) não é dos nossos.” (Hadith)


Com saudações e bênçãos…

O Islamismo em Perguntas e Respostas

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