Quais são os argumentos dos teólogos para demonstrar a falsidade do ciclo e da regressão infinitos?

Detalhes da Pergunta


– Por que a repetição e a regressão ao infinito são inválidas?

– Quais são as evidências dos teólogos a respeito deste assunto?

– Preciso de informações muito detalhadas sobre este assunto, pois você tem livros de referência e eu não tenho, e por isso estou lhe perguntando, já que não encontrei nada na internet.

Resposta

Caro irmão,



– Revoluções:


Significa uma concepção errônea de que algo possível, ao se tornar real, leva à existência algo que também era possível. Podemos ilustrar isso com o seguinte exemplo:

Você se candidatou para se matricular na escola A. A escola A disse que o requisito para a matrícula é o comprovante de matrícula na escola B. Você foi imediatamente para a escola B. Eles disseram que o requisito para a matrícula é que você esteja matriculado na escola A. Numa situação como essa, sua matrícula em ambas as escolas se torna eternamente impossível.

Eis o giro, ou seja

ciclo vicioso

É isso que se chama.

Por exemplo:

Quando a existência do universo é atribuída a causas, essas causas precisam ser criadas por outras causas.

Por exemplo,

“O elemento A deu origem ao átomo B, e o átomo B deu origem à molécula C.”

quando foi dito,


obrigatoriamente

“Então, como o elemento A surgiu?”

é preciso encontrar uma resposta para essa pergunta.

Esta resposta pode ser dada de várias maneiras:


“O elemento A é eterno, não foi criado.”

Isto é uma característica de Deus e não se aplica às entidades possíveis. Por isso,

Esta resposta está incorreta.


“O elemento A surgiu espontaneamente.”

Isso também está errado. Porque

A maravilha do universo não é fruto do acaso.


“O elemento A foi criado pelo átomo B ou pela molécula C.”

Este é o ciclo vicioso, e é falacioso e contraditório. De acordo com esta cadeia de raciocínio, A criou B e B criou A.

É óbvio que isso é uma bobagem.

Sim, como um possível que não entrou no âmbito da existência pode causar a entrada de outro possível no âmbito da existência? Ele deve existir sem começo/eternamente para ser causa e razão de outro possível. Deste modo, fica claro que:

O possível não pode causar o possível, nem exercer criatividade.

Portanto, a resposta correta é:

A razão de ser de C é B, e a razão de ser de B é A.

A não tem razão de ser no âmbito das relações de causalidade.

Ou seja,

A foi criada do nada por Deus, que é eterno.



– Teselsül:


É uma reação em cadeia sem fim que se propaga pelo mundo das ideias…


Sequência:

Um ciclo sem fim de “por causa disso, por causa daquilo, por causa daquela outra coisa”.

cadeia de causa e efeito

Aceitar significa que isso está na categoria das impossibilidades que a razão não aceitaria.

Os teólogos provaram que a teoria da cadeia causal é uma ideia falaciosa.

Por exemplo:

Quando dizemos que A é causado por B; B é causado por C… D, E, …. Y é causado por Z.

“E qual é a razão de ser do Z?”

surge uma pergunta.

Como mencionado acima,

REVOLUÇÃO

é impossível.


Um avô não pode ser o neto do seu neto. Um pai não pode ser o filho do seu filho.

Como esse ciclo é impossível, essa pergunta só pode ser respondida com uma cadeia de raciocínios que se estende infinitamente, sem fim,

Isso é uma superstição.

Porque atribuir a razão de ser de um ser a uma cadeia infinita de causas é uma obsessão psicológica da ignorância, sem fim nem resultado.

Como diz o famoso ditado, nesse caso.

“Subimos a um sinal, vamos para o fim do mundo…”

acontece.

Como as criaturas não são eternas, este processo não pode continuar para sempre, terá um ponto de parada. E nesse ponto,

Acreditar na existência de um criador é racionalmente necessário.

acontece.


Com saudações e bênçãos…

O Islamismo em Perguntas e Respostas

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