– Por que o Profeta a casou com Zayd, sendo que Hazrat Zaynab não queria? Sabemos que Zaynab se casou para não desobedecer a um comando de Deus e para não desapontar o Profeta. Mas o Profeta a Zayd…
“Tem medo de Deus, não deixe sua esposa.”
Apesar de ter dito isso, Zayd a divorciou. Havia uma ordem. Então, enquanto Zaynab demonstrou obediência e concordância com a ordem (ao versículo e à aprovação do Profeta), por que Zayd não demonstrou? Não deveria ter evitado o divórcio?
– Como se pode entender que a Sra. Zaynab fosse uma pessoa piedosa e temosa de Deus, mas ao mesmo tempo se gabasse de sua beleza, se orgulhava dela, e ainda por cima dissesse palavras ofensivas a Zayd? Uma pessoa com tamanha piedade não deveria fazer isso, não é?
Caro irmão,
– O desejo do Profeta (que a paz esteja com ele) de libertar Zaynab, filha de sua tia, e casá-la com Zayd, a quem havia libertado, era algo remanescente da era da ignorância (Jahiliyyah) daquela época.
“mestre-escravo”
a diferença,
“aristocrata-comum”
É um tapa na cara da existência das pessoas. Quando Deus quer remover isso, Ele quer aplicar o cenário mais poderoso.
No último capítulo desta aventura
“Adoção”
A falácia foi concretizada, como no caso do próprio Profeta (que a paz esteja com ele) que se casou com Zaynab, e a primeira etapa foi concretizada com o casamento de uma aristocrata como Zaynab com um libertado como Zayd.
– Considerando esses fatos, a mediação do Profeta Maomé (que a paz esteja com ele) no casamento de Zaynab e Zayd pode ter sido resultado de uma inspiração divina. No entanto, como o Profeta Maomé considerou o assunto sob a perspectiva da fé islâmica,
“que vê todos os humanos como os dentes de um pente”
ela tinha uma certa compreensão e o fato de ela ter dado início a esse casamento foi uma consequência dessa ideia.
Além disso, ele pode não ter sabido que Zaynab responderia negativamente a isso. Mas quando Zaynab se opôs a isso, Deus interveveu pessoalmente, sem deixar que o assunto fosse resolvido pelo seu mensageiro.
“Depois que Deus e Seu Mensageiro decidirem sobre qualquer assunto, não cabe a nenhum homem ou mulher crente ter outra opinião a respeito. Quem desobedecer a Deus e a Seu Mensageiro, estará em flagrante desvio.”
(Al-Ahzab, 33/36)
ele concretizou esse casamento com o versículo que diz:
– Do Profeta Maomé (que a paz esteja com ele),
“Mantenha sua esposa ao seu lado, e tema a Deus!”
(Al-Ahzab, 33/37)
Quanto à pergunta sobre por que Zayd não aceitou o comando expresso no versículo, apesar de sua mensagem:
a)
Primeiramente, o versículo não contém nenhuma declaração de que Zayd não tenha obedecido a essa ordem. Pelo contrário, há indícios de que um período de tempo passou entre a ordem do Profeta (que a paz seja com ele) e o divórcio de sua esposa. Por exemplo, no versículo,
“Aquele que alcançou tanto a graça e a benevolência de Deus, quanto a tua bondade.”
(vindo te consultar, já tendo decidido divorciar-se da esposa)
Para a pessoa em questão, você diz: “E você?”
‘Mantenha sua esposa ao seu lado e tema a Deus!’
Você disse. Você escondeu algo que Deus iria revelar, porque tinha medo das pessoas. Mas você deveria ter medo de Deus.
com a expressão no sentido de
“Por fim, depois que Zayd divorciou-se de sua esposa e rompeu o relacionamento com ela, nós a demos em casamento a ti.”
isso sugere que passou bastante tempo entre a declaração e a tradução. Na tradução
“Em conclusão”
que é a forma original da palavra que aparece como
“Felemma”
A conjunção de tempo significa “quando” e indica um período de tempo específico.
Portanto, Zayd obedeceu a essa ordem, mas, algum tempo depois, como as desavenças aumentaram ainda mais, ele divorciou-se da esposa sem precisar reclamar a situação ao Profeta.
b)
No entanto, de acordo com o que o Alcorão relata, o Profeta Maomé (que a paz esteja com ele),
“Mantenha sua esposa ao seu lado e tema a Deus!”
o comando na forma de “deve” não é um comando obrigatório e que deve ser cumprido, mas sim um comando que é considerado apropriado dentro da família.
é recomendado.
Zayd também, como membro da família, aceitou esse comando do Profeta (que a paz esteja com ele), que era como um pai amoroso –
não é um comando profético –
Parental
(pertencente ao pai)
pode ter sido interpretado como um conselho. A ausência de qualquer repreensão a Zeyd neste assunto no Alcorão.
A instrução aqui é um conselho, uma recomendação.
indica que.
c) “Você que
‘Mantenha sua esposa ao seu lado e tema a Deus!’
você tinha dito.”
depois da sua declaração no sentido de que,
“Você escondeu algo que Deus iria revelar, porque tinha medo dos homens. Mas você deveria ter medo de Deus.”
A inclusão da frase com esse significado é um indicativo de que a ordem do Profeta (que a paz seja com ele) não estava em conformidade com a vontade divina.
No entanto, o Profeta Muhammad (que a paz seja com ele), que deu essa ordem/fez essa recomendação, também sabia para onde essa situação acabaria levando.
-Por inspiração de Deus-
Ele sabia. Mas, como um homem, talvez quisesse adiar um pouco mais a questão com essa ordem.
Sob essa perspectiva, o comando aqui não era tanto um decreto profético que precisava ser cumprido, mas sim o reflexo de uma atitude humana de alguém que conhecia a verdade da situação, visando salvar as aparências. Assim, Zayd, mesmo que não com a razão, pode ter sentido esse aspecto do comando com sua intuição e agido de acordo.
Os assuntos que ocorreram entre a Sra. Zaynab e o Sr. Zayd devem ser vistos como problemas inerentes à condição humana, que ocorrem entre marido e mulher…
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas