– Imagine uma criança que morre por causa de outra pessoa, por exemplo, um homem vem e mata a criança e ela morre assim, mas se a criança tivesse vivido, poderia ter ido para o inferno mais tarde, mas assim ela vai direto para o paraíso.
– Mas isso não é uma injustiça para os ateístes? Acho que eles também prefeririam morrer na infância e ir para o céu a queimar no inferno, não?
– Poderia me explicar melhor sobre isso, por favor?
Caro irmão,
Que faleceu antes de atingir a idade de responsabilidade e dever.
crianças
com
Os grandes que morreram merecendo entrar no paraíso.
de fato
(como vida, comportamento e situação que ocorrem na realidade)
porque merecem entrar no paraíso,
Eles entram no paraíso por costume e graça de Deus.
Porque eles não vivenciaram isso depois.
“Se vivessem, talvez fossem para o inferno.”
A expressão não é realista nem justa; ela avalia uma pessoa pela sua capacidade, e não por suas ações.
(ao poder e à possibilidade de fazer ou não fazer)
De acordo com essa visão, nem punir nem recompensar é razoável, justo ou legítimo.
Todo ser humano tem a capacidade de fazer o que é bom, certo e justo, assim como o oposto; a punição e a recompensa não devem ser baseadas nessa capacidade,
acontece de acordo com o que realmente acontece, e isso é justo, razoável e legítimo.
Como é provável que os filhos de muçulmanos se tornem muçulmanos quando crescerem, eles são tratados como se já fossem muçulmanos. Já os filhos de não muçulmanos, embora seja provável que se tornem infiéis,
Como não são infiéis de fato, não irão para o inferno.
ver Bacuri, Tuhfetü’l-mürid şerhu cevhereti’t-tevhid, p. 29.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas