– Por que existe um obstáculo para o casamento de um ateu, budista, cristão ou pessoa de qualquer outra religião no mundo com uma mulher muçulmana em um país onde a lei islâmica (Sharia) é aplicada, se ele a ama e ela o ama?
– Por que existe tal proibição, se eles podem viver juntos respeitando a religião e a vida um do outro?
– Se você diz que os filhos serão ateus como o pai, eu lhe digo que as pessoas têm razão e são livres; são livres em suas decisões. Não existe algo como o pai impor sua religião. Além disso, um filho de pais assim terá uma visão mais ampla da religião e será mais instruído.
– Afinal, este é um lugar de prova; não há obrigatoriedade de seguir a religião do pai. Sendo assim, por que um ateu e um muçulmano não podem se casar se se amam?
Caro irmão,
Não existe outro livro tão sólido e que tenha comprovado sua origem celestial quanto o Alcorão, fonte da religião islâmica. Da mesma forma, não existe outro profeta que tenha comprovado sua profecia com tanta clareza quanto o Profeta Maomé (que a paz esteja com ele), através de suas palavras, ações, cultos, piedade e milagres. Portanto, testar a veracidade da religião islâmica com o casamento de uma mulher muçulmana com um homem infiel é um delirio muito ignorante.
A questão não se limita apenas à educação religiosa das crianças, mas também à proteção dos direitos da jovem que vai se casar. A lei também protege os cidadãos que agem impulsivamente e se envolvem em situações erradas, por meio de suas regras.
“Que se dane.”
não pode ser dito.
Mesmo entre os setores laicos, seculares e ateístes do mundo, a compatibilidade dos candidatos a cônjuges e a compatibilidade das famílias são analisadas com base em diferentes critérios. Um ateísta muito rico, para um pobre que dorme nas ruas…
“Isso também é humano.”
e não dá sua filha em casamento. Um governador ateu não considera sua filha adequada para o filho pobre de um carregador pobre. Além disso, é uma exigência da psicologia social que cada sociedade respeite os critérios existentes em sua própria cultura e tradições.
No mundo islâmico, o casamento também tem regras e princípios específicos.
A principal dessas regras é a conformidade religiosa. Porque a influência do fator religioso na vida social é grande demais para ser ignorada. É por isso que, no Islã,
-seja homem ou mulher-
A religião islâmica nunca considerou aceitável que uma pessoa religiosa se casasse com uma pessoa não religiosa. Isso porque a estrutura moral de alguém que acredita em Deus e na vida após a morte é muito diferente da estrutura psicológica de alguém que nega essas crenças. Apesar disso, o islamismo permite o casamento com pessoas de outras religiões, desde que não sejam ateístas ou politeístas. No entanto, mesmo assim, só permite que um homem muçulmano se case com uma mulher de outra religião, não o contrário.
Este ponto é uma clara demonstração do valor que o Islã atribui à mulher e da discriminação positiva que aplica a ela. De fato, segundo o Islã, os belos critérios procurados em dois candidatos a cônjuges muçulmanos sempre se referem à mulher. E, de fato,
“Você pode pegar a filha de qualquer um, mas não pode dar sua filha a qualquer um.”
a frase tornou-se um ditado popular.
Além disso, se as regras e os preceitos de uma religião são do tipo que satisfazem todos os desejos e caprichos, essa religião não é religião. O problema não se limita apenas a uma garota amada por um ateu. O ladrão, o bêbado, o homossexual também têm desejos e anseios. Uma religião que surge para satisfazer os desejos de todo bêbado ignorante, naturalmente, não escapa do rótulo de superstição.
Ainda mais, uma pessoa ateísta não tem sequer autoridade para criticar as regras religiosas, porque ela própria não acredita na religião!
Embora pareça razoável que um descrente critique algumas regras de uma religião, na verdade é uma grande contradição lógica. Assim como é uma contradição lógica que alguém que não acredita na existência do sol fale da luz solar, ou que alguém que não acredita na existência de um pereiro critique o sabor das peras.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas
