– Por que dois cientistas diferentes, com base no mesmo fóssil, chegam a conclusões distintas?
– Mas com o DNA é possível determinar com cem por cento de certeza se o osso retirado da tumba é ou não do pai da criança.
– Em um artigo em seu site, vocês escrevem que o DNA mitocondrial é confiável, mas em outro lugar dizem que “Os fósseis não podem ser considerados como prova definitiva”?
Caro irmão,
Para entender a resposta a essa pergunta, vamos primeiro considerar o seguinte cenário:
Há uma criança no túmulo. Queremos descobrir a quem ela pertence. Identificamos o DNA da criança. Mas não sabemos quem são a mãe, o pai, a avó e o avô da criança. Digamos que o corpo da criança está em Antália, o túmulo da mãe na Alemanha, o túmulo do pai na África, o túmulo da avó no Japão e o túmulo do avô na China. Nesse caso, é impossível determinar a quem a criança pertence.
É assim que se dá o destino dos documentos de seres que existiram no passado, ou seja, dos fósseis que são encontrados de tempos em tempos.
É normal que existam diferentes interpretações e avaliações sobre a autoria do material obtido. Ainda mais, a mesma pessoa pode, à luz de novas informações, fazer avaliações contrárias às que fez anteriormente. Estes e trabalhos semelhantes serão interpretados de maneiras diferentes por pessoas diferentes a todo momento.
Não devemos nos apegar demais a essas coisas. Porque a humanidade, a fim de entender e conhecer o que acontece ao seu redor e os eventos que ocorreram no passado, terá avaliações diferentes até o fim dos tempos.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas