“Ore a Deus com a fé de que Ele atenderá sua oração. Saiba que Deus não aceita a oração de um coração distraído e ocupado com outras coisas.”
– Qual é a fonte, a autenticidade e a explicação do hadith?
Caro irmão,
Para o hadith relevante, ver Tirmizi, Daavat, 65.
– Tirmizi sobre este hadiz
“pobre”
disse.
Hadith raro:
“É o hadiz cuja cadeia de transmissão, em algum ponto, tem apenas um narrador.”
No entanto, Tirmizi também afirmou que o narrador que inicia a cadeia de transmissão é “Sika” (confiável). Portanto, este hadiz não é fraco, mas sim ‘hasen’ (bom).
– Os estudiosos também se referem a uma narrativa semelhante que consta em Ibn Hanbal
“hasen”
eles disseram.
(ver Mecmau’z-Zevaid, 10/148)
A sinceridade é essencial nos atos de adoração.
A essência das ações é a sinceridade.
Sinceridade
então,
É o nome de uma atitude sincera que demonstra que o que é feito ou dito é por Deus.
Agora, vamos pensar; uma pessoa
-expressou seu desejo-
Se alguém escrevesse uma petição não para “a Governadoria”, mas em nome de outra pessoa e a apresentasse ao governador, será que o governador aceitaria essa petição?
Claro que não, pode até mesmo punir se não reconhecer sua ignorância. Porque, se não há ignorância, é intencional.
“Gabinete do Governador”
foi ridicularizado.
Ou, se alguém fosse à presença do sultão para apresentar uma necessidade, mas se comportasse de forma desrespeitosa, olhasse para todos os lados, se preocupasse com o porteiro em vez do sultão e falasse sem saber o que estava dizendo, certamente a situação não seria bem recebida e provavelmente seu pedido não seria atendido.
Assim como esses dois exemplos, muitos outros poderiam ser citados. A situação de quem se encontra nesses dois exemplos simboliza negligência, falta de sinceridade, falta de seriedade e falta de respeito pela autoridade perante a qual se apresenta.
É assim,
aquele cujo coração é negligente,
Ele não sabe que está na presença de Deus, não percebe que está apresentando sua petição de oração à Sua majestade divina. Às vezes, ele nem sequer está ciente do que está dizendo.
No entanto, para as pessoas
-mantendo-se distante de qualquer tipo de empresa objetiva e intelectual-,
que eles dediquem a religião, a adoração e a oração exclusivamente a Deus, servindo-O.
foi ordenado.
(ver Beyyine, 98/5)
Deste modo, conclui-se que as orações que partem de um coração distraído não merecem ser aceitas. Pois, estar ocupado com outras coisas na presença de Deus, estar voltado para elas, é um comportamento impertinente.
Os elementos dos exemplos também nos mostram o lado claro da explicação. Para não nos alongarmos, limitamo-nos a recomendar a aplicação dos argumentos lá apresentados.
Contido no Mesnevi:
“Aquele que é privado de educação, é privado da graça de Deus.”
é o princípio, a fórmula de devoção dos sábios.
A seguinte oração, que o Profeta (que a paz seja com ele) costumava fazer frequentemente, também lançará luz sobre o assunto.
“Ó Deus! Refugio-me em Ti contra quatro coisas: o conhecimento inútil, o coração sem temor, a alma insaciável e a oração que não é atendida (refugio-me em Ti).”
(Abu Dawud, Vitir 32; Tirmizi, Daavat, 68)
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas