– Diz-se que os portadores de milagres podem ser distinguidos pela direção que seguem. Mas não deveríamos determinar nossa direção com base em um evento extraordinário que testemunhamos?
– Por exemplo, os milagres do Alcorão foram o que me levou a me tornar muçulmano. Os milagres determinaram a minha direção.
– Da mesma forma, não seria de se esperar que uma pessoa que testemunhasse um milagre de um herege seguisse a sua orientação, assim como eu?
– Por que Deus não reservou esses milagres verdadeiros e extraordinários, que não são falsos como a magia, etc., apenas para a senda da verdade, mas também os concedeu aos seguidores do erro?
Caro irmão,
– Em resumo, a resposta a esta pergunta é:
A vida neste mundo é uma prova.
Para que a prova seja justa, a questão deve ter mais de uma possibilidade ou alternativa. No entanto, a existência de mais de uma possibilidade não deve ser tão óbvia a ponto de ser trivial.
Por isso, no exame de religião
“A mente é aberta à razão, mas sua vontade não é tirada.”
No entanto, na situação de obrigatoriedade de seguir uma única direção, a vontade da razão é tirada de suas mãos e o segredo da provação é quebrado.
De acordo com essa regra fundamental, os milagres dos profetas devem ter como alternativa a magia dos ilusionistas, e os milagres dos santos devem ter como alternativa as ilusões dos charlatões.
Assim, as pessoas possam usar sua razão, examinar a fonte dos milagres de forma imparcial e, a partir da perspectiva da vida da pessoa que realiza o milagre, que demonstra sua proximidade, sinceridade e honestidade com Deus, possam optar pelo lado que Deus apoia.
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– Como se pode explicar o fato de alguns seguidores de religiões supersticiosas realizarem milagres?
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas