Caro irmão,
Eles não conseguiram ver a verdade por causa do fanatismo de seus preconceitos.
Com preconceito, tentaram rotular o Profeta Noé (que a paz esteja com ele) como louco desde o início, e suas palavras como loucuras. Esse preconceito cegou-os.
Agora, qual o valor que daremos às palavras de um homem que sabemos ser louco? Assim como não demos valor no primeiro dia, também não daremos valor às suas palavras sessenta anos depois.
A situação daqueles que viam o Profeta Maomé (que a paz esteja com ele) como um poeta, um louco, era a mesma. Se não tivessem morrido em Badr, teriam continuado assim até o fim de suas vidas. Pode-se até dizer que, com o passar do tempo, a doença do preconceito se agrava. Além disso,
“O paraíso quer homens, assim como o inferno quer homens.”
existe a verdade.
Além disso, no mundo
O essencial no exame religioso é apelar à livre vontade das pessoas. É abrir as portas à razão, mas não forçá-la a seguir uma direção obrigatória.
Caso contrário, os santos e os loucos ficariam no mesmo nível e o sentido da prova se perderia. Sob essa perspectiva, alguns dos milagres que o Profeta Noé (que a paz esteja com ele) realizou não desafiavam a razão, mas apenas um…
“janela de luz”
estava se revelando. Aqueles que eram como morcegos preferiam as trevas da incredulidade, pois se sentiam incomodados pela luz do sol da verdade.
De fato, enquanto tentava criar uma obra de arte considerada uma maravilha, como um navio, aqueles que se aproximavam a consideravam uma loucura. Não queriam acreditar sem ver o resultado. Assim como os ateístas de hoje.
“Não acreditamos em algo que não vimos com nossos próprios olhos.”
Como dizem, a mesma coisa se aplica a eles.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas