Uma pessoa com o braço imobilizado em gesso não pode molhar o gesso durante o ritual de purificação (ghusl), mas é necessário que todo o corpo seja molhado durante o ghusl. Ela pode fazer o ghusl passando a mão sobre o braço machucado ou o gesso?
Caro irmão,
Sim, uma pessoa com a mão enfaixada ou gessada pode usar.
Se lavar um membro (órgão) fraturado ou ferido causar danos, deve-se passar a mão uma vez sobre o gesso da fratura ou o curativo da ferida, tanto para a ablução ritual (wudu) quanto para o banho ritual (ghusl). Se essa ação também causar danos, deve-se abster.
Em caso de necessidade, também se faz um único movimento de esfregar sobre goma, algodão ou outros materiais ou medicamentos colocados sobre qualquer ferida na mão, na unha ou em outros membros. Se a água quente não danificar esses materiais, o esfregar não é suficiente; é necessário lavar. Não é necessário que o esfregar cubra todo o curativo; esfregar a maior parte é suficiente.
Se remover o curativo causar dor, não é necessário lavar a área afetada por baixo do curativo. Basta limpar as áreas expostas.
Não há um período determinado para o mesh (cerimonial de purificação) sobre tal tipo de envoltório. O mesh deve ser feito sobre o envoltório enquanto a deficiência (que requer o envoltório) persistir. Também não é necessário que o envoltório tenha sido colocado em estado de purificação (com a água do ritual islâmico).
Se uma gaze for aplicada sobre um curativo e este for trocado, não é necessário aplicar novamente a gaze. Da mesma forma, se uma gaze for aplicada sobre um curativo e outro curativo for colocado por cima, não é necessário aplicar outra gaze. Se o curativo for removido antes que a ferida cicatrize, a gaze não é danificada.
Se, devido a uma desculpa, for feito o mesh em apenas um dos pés, é necessário lavar o outro. Porque esse mesh também é considerado como lavagem.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas