Os materialistas afirmam que a matéria é eterna. Como podemos responder a essa afirmação?

Resposta

Caro irmão,


Materialistas,

Como sabiam muito bem, em seus próprios mundos interiores, a absurdidade de atribuir divindade à matéria, a esse ser inanimado, inconsciente e sem vontade, preferiram apresentar seu jogo em outro campo. Começaram a afirmar que a matéria era eterna. Isso era outra forma de chamar a matéria de “Deus”. Mas apresentaram isso como uma filosofia e encontraram muitos seguidores entre os ignorantes que queriam se entregar a ela.


Os evolucionistas,

Como sabiam muito bem o quão absurdo seria afirmar que o homem foi feito por seus pais, tentavam explicar sua criação como uma evolução de outro animal, remetendo-a a milhões de anos atrás. Da mesma forma, esses também levavam o homem ao passado com o mesmo truque, ocupando-o com a eternidade da matéria e fazendo-o esquecer sua própria criação. Enquanto era evidente que a matéria era uma criatura auxiliar, tentavam apresentá-la como um deus.

Gostaríamos de transmitir aqui uma lição de verdade, extraída da obra completa de Nur, que silencia todos os materialistas:



“A substância em questão é;

não se abstrai nem da forma mutável, nem do movimento perecível do acontecimento. Portanto, sua ocorrência é certa.” (Muhakemat)


Hudus,

Significa que algo acontece depois; em outras palavras, que algo tem um passado.

Hadith,

é o que vem antes.

A criação da matéria, ou seja, sua existência posterior, é certa, pois ela muda de forma e se move. Um movimento é seguido por outro. Com esse segundo movimento, o primeiro desaparece.

Na lição de verdade acima, foi demonstrado que as qualidades da matéria são contingentes. O movimento é contingente; a cessação de um movimento e a substituição por outro demonstram que ambos os movimentos são contingentes. Portanto, como a matéria possui essas qualidades contingentes, ela também deve ser contingente. De fato, qualidades contingentes só podem existir em um ser contingente. Esta última conclusão…

“A sua ocorrência é certa”

foi claramente estabelecido com a frase.

Podemos dizer o mesmo sobre a forma. Como a matéria muda de forma, tanto a forma anterior quanto a forma que assume posteriormente são contingentes. Aquele que possui um atributo contingente não pode ser eterno; ele também é contingente, criado posteriormente, uma criatura.

Como mencionamos brevemente no início, a alegação de que a matéria é eterna surgiu da incapacidade dos materialistas de provar suas próprias falsas alegações.

Imagine um copo de vidro:

“Como o vidro, que é a matéria-prima, se transformou em um vaso?”

não há resposta que um materialista possa dar a essa pergunta.

Existe também a fabricação do vidro. O vidro é composto essencialmente de areia, cal e soda. Esses materiais passam por um processo para se transformarem em vidro. Por trás desse resultado, há conhecimento, poder e vontade. Senão, por que esses materiais teriam necessidade de se transformar em vidro, entrando por si só em um caminho tão longo e árduo? É uma questão de educação.

Eis que este palácio do universo também foi construído com elementos inanimados. Mas o universo, desde o ponto de partida, não parou de progredir, crescer, evoluir, expandir-se, mudar. E finalmente assumiu a forma que vemos hoje. Como todos esses trabalhos úteis e sábios não podem ser atribuídos a substâncias inanimadas, existe alguém que os faz crescer, mudar e evoluir.

Se os tijolos de ontem se tornaram casas hoje, se a tinta de ontem se manifesta agora como um livro, se as substâncias inertes de ontem se transformaram em um táxi ou um avião hoje, é logicamente impossível explicar essa evolução e transformação pela existência eterna da matéria usada em sua fabricação, bastando um pouco de reflexão. Mas essa ilusão pode satisfazer aqueles que querem se enganar.


Com saudações e bênçãos…

O Islamismo em Perguntas e Respostas

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