O que é crítica ou censura?

Tenkit veya eleştiri nedir?
Detalhes da Pergunta

– Quais são os princípios e procedimentos da crítica?

– O que o crítico e o criticado devem levar em consideração?

Resposta

Caro irmão,

Significa mostrar os defeitos de algo, revelar suas falhas; destacar os defeitos de um discurso, revelando as qualidades nele contidas. Aquele que critica é chamado de crítico. Em turco, a palavra usada em vez de “tenkit” (crítica) é definida como examinar uma pessoa, uma obra, um assunto com o objetivo de encontrar e mostrar seus aspectos corretos e incorretos.

Como se pode ver, a crítica ou a censura é uma tentativa de correção, intervindo em algo falho, incompleto ou problemático, com o objetivo de revelar o que é correto e isento de erros.

Acima de tudo – como princípio – a crítica/crítica deve ser construtiva.

Para que as relações interpessoais sejam saudáveis e duradouras, a comunicação aberta e honesta é uma das condições mais importantes. As pessoas devem poder compartilhar informações, sentimentos, opiniões e pensamentos sem hesitação, podendo confiar em si mesmas e na outra pessoa ao falar e também confiar no que ouvem.

Uma das principais fontes de problemas na vida social e no ambiente de trabalho é a incapacidade de comunicação aberta e honesta devido à falta de confiança. As pessoas muitas vezes enfrentam reações negativas quando dizem a verdade e se arrependem do que disseram. Em muitos casos, evitam a comunicação aberta e honesta e o falar a verdade por medo de tais reações.

Sem dúvida, existem diferentes estilos, tipos e doses de crítica que produzem efeitos distintos. A crítica destrutiva, que se concentra em características de personalidade, humilha na presença de outros, paralisa a pessoa em um momento inesperado e esgota suas esperanças, entusiasmo e empolgação, é na verdade um ataque mal-intencionado, e não uma crítica. Se a crítica é feita com o objetivo de destruir, acabar e aniquilar, ela se transforma em um comportamento agressivo e, com grande probabilidade, inicia um processo de conflito negativo e crescente.

A compreensão do relacionamento que cria um ambiente para esse tipo de comunicação depende do desenvolvimento de uma cultura de crítica saudável.

As críticas devem ser feitas com o objetivo de construir e manter um relacionamento saudável e duradouro. Da mesma forma, uma crítica saudável e útil deve resultar em ouvir com paciência e compreensão mensagens que contêm declarações e sugestões bem-intencionadas, orientadoras, de apoio e de melhoria, e em ser capaz de mudar e melhorar a si mesmo de acordo com essas críticas. Nesse sentido, o importante em uma crítica não é a pessoa que critica ou a pessoa criticada, mas sim o assunto, a situação ou a característica criticada.

Para que uma crítica seja correta e saudável, ela deve ser feita com base em tolerância, paciência, compreensão, escuta ativa e empática, respeito e cortesia, focando em ideias e assuntos. Críticas direcionadas a pessoas e características pessoais geralmente se caracterizam por fofocas, acusações, reclamações, ataques, abuso emocional e coisas do gênero, e não têm lugar em nenhum lugar.

– Embora, como princípio geral, seja importante evitar o pessoalismo, se o dano causado às pessoas provém da consideração que se tem pela sua pessoa, em vez de pela força das suas ideias, pode ser necessário, ocasionalmente, referir-se também à sua pessoa.

– Independentemente da posição social de uma pessoa, se as ideias que ela expressa são incompatíveis com a doutrina do Islã/da Ahl-i Sunnet, é necessário demonstrar a falsidade dessas ideias.

A crítica deve ser feita de forma a não romper o véu de respeito e amor que normalmente existe entre quem critica e quem é criticado. Essa regra se aplica tanto aos membros da família quanto a estranhos. Portanto, a crítica de um filho ao pai, de um aluno ao professor, de um irmão mais novo ao mais velho, deve ser feita com muito cuidado. Da mesma forma, se for necessário criticar grandes estudiosos como Imam-ı Azam e Imam-ı Şafii, ou renovadores como Imam-ı Gazalî e Imam-ı Rabbanî, a crítica deve ser feita de forma a não ultrapassar os limites do respeito que lhes devemos.

– Parece impossível que alguém que nutre sentimentos e tem uma perspectiva de inveja, ciúme e preconceito possa buscar a aprovação de Deus em suas críticas.

– Pensamentos como derrotar o oponente, provar que se tem força para criticar tal grande figura, conquistar uma nova imagem de missão perante a opinião pública, buscar a fama, são fatores que impedem a realização de ações científicas, espirituais e racionais – dentro dos limites da justiça.

A crítica de quem não tem fontes confiáveis está fadada a não atingir seu objetivo.

Porque a pessoa criticada pode ter sido caluniada, suas palavras distorcidas ou, no mínimo, mal interpretadas. Portanto, é preciso ser extremamente cuidadoso com as notícias de fontes corruptas e hipócritas, lembrando-se sempre de que pode haver distorções nas informações que elas fornecem.

– O ressentimento e a raiva por uma comunidade não devem impedir que se aja de forma justa, compassiva e proporcional com essa comunidade. Portanto, ao criticar, deve-se fazê-lo com justiça, para que um direito seja reconhecido; a crítica não deve ser construída sobre injustiças e interesses pessoais.

– A crítica não construtiva é, ou insulto, ou discussão. Se a crítica é destrutiva, alienante, então já se tornou uma discussão. As pessoas que discutem tentam responder ao seu interlocutor, experimentando todos os meios. Ao enumerar as características das pessoas que discutem, o Alcorão chama a atenção para o quão sem sentido é discutir sem conhecimento sobre um assunto, sem orientação ou documento escrito esclarecedor.

– A pessoa que está criticando deve parar e encerrar a crítica no momento em que a pessoa a quem se dirige a crítica começa a personalizar o assunto e a se defender.

– Levando em consideração a psicologia humana, fazer a crítica de forma indireta, sem mencionar nomes, de acordo com a situação, para que o interlocutor perceba a crítica que lhe é dirigida e possa corrigir a situação, é compatível com a moralidade profética.

Deve-se saber que ele se aproximava das pessoas com uma linguagem que conquistava e atraía, e não com uma linguagem que as afastava e repelía. É uma linguagem em que a linguagem do corpo, da fala e do coração são usadas em conjunto. O Corão atesta que o Profeta (que a paz seja com ele) tratava os crentes com suavidade, mesmo ao repreendê-los.

Quanto mais sincera e genuína for a crítica, ou seja, quanto mais voltada para a aprovação de Deus, mais frutífera será. A pessoa criticada deve entender a boa intenção do crítico e perceber sua sinceridade. Caso contrário, o interlocutor pode assumir uma posição defensiva. O Alcorão não aprova de forma alguma os parceiros que os politeístas consideram deuses, não reconhecendo nenhuma verdade neles. A cada oportunidade, ele expressa a inutilidade das entidades consideradas deuses além de Deus. Mas o Alcorão nunca os insulta e proíbe também que se os insulte.

– Pessoas confiantes não se incomodam com críticas, mas sim se sentem satisfeitas. Isso porque elas podem trazer muitos benefícios. Muitas vezes, mal-entendidos são esclarecidos graças à crítica, e isso pode levar ao surgimento de novas amizades.

– A pessoa criticada, se estiver em busca da verdade, independentemente do tom da crítica, deve focar-se no assunto em questão. Preocupar-se com quem critica significa perder de vista o assunto e impedir o crescimento da sua fé.

– A crítica não se destina apenas aos outros. É necessário que a pessoa se critique a si mesma. Isso é chamado de autocrítica. A autocrítica também pode ser usada para comunidades e sociedades e, nesse caso, indica comunidades e sociedades que se revisam em relação aos seus semelhantes, identificam seus defeitos e escolhem o caminho para corrigi-los. O Alcorão faz um alerta extraordinário a este respeito, advertindo-nos a não esquecermos de nós mesmos enquanto ordenamos o bem aos outros.

As críticas feitas à pesquisa inevitavelmente são influenciadas por flutuações emocionais.

Críticas que visam diretamente a personalidade não servem para nada e, ao contrário, podem levar ao plantio de novas sementes de ódio e ressentimento.

Criticar com preconceitos e julgamentos apriorísticos, fechando as orelhas às ideias apresentadas pela outra parte, em vez de resolver o problema, o agrava ainda mais.

A crítica pura e simples causa mais mal do que bem.

A pessoa que está ciente de seus erros e fraquezas faz suas críticas de forma mais ponderada e se mostra mais compreensiva com a outra parte.

Críticas tendenciosas aumentam a corrupção e alimentam a tendência à violência. Em vez de distinguir entre “nós” e “eles”, os critérios de “justiça” e “verdade” devem ser considerados.

Quando se presta atenção às críticas e as internalizamos, as ideias ganham novas dimensões e profundidade.

Colocando-nos no lugar da pessoa a ser criticada, uma crítica feita para obter a aprovação de Deus é feita em um sentido religioso, e isso é um…

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Com saudações e bênçãos…

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