O Profeta teria golpeado um de seus companheiros com um chicote e dito “Vá embora de perto de mim”?

Detalhes da Pergunta


1- O que Deus concede aos descrentes

provocação,

Não seria isso motivo para os infiéis pensarem que estão no caminho certo? Como essas pessoas encontrarão o caminho certo?


2- Diz-se que o Profeta, com um chicote, bateu em um dos seus companheiros e disse “Afasta-te de mim”. Se o Profeta não estava falando por impulso, por que disse isso?

Resposta

Caro irmão,


1) Istidraç,

na verdade, é mais um meio de provação do que algo dado a pessoas que precisam observar as verdades reveladas em circunstâncias normais de prova.

é uma punição.

Ou seja, embora devessem ter usado sua razão como todos os outros, ouvindo o Profeta (que a paz esteja com ele) e o Livro de Deus para seguirem o caminho da verdade, aqueles que preferiram seguir seus próprios desejos e caprichos enfrentam uma provação mais difícil, que é, na verdade, uma espécie de castigo pelas suas falhas anteriores. Por isso, diante de suas dificuldades…

“dificuldade”

É desnecessário discutir sob o pretexto de.


“Aqueles que negam Nossos versículos, Nós os aproximamos gradualmente da destruição, de forma que eles não percebam.”


(Al-A’raf, 7/182),


“Deixa-me, pois, lidar com aquele que nega a palavra honrosa, o Corão! Nós os aproximaremos gradualmente do castigo, de um lugar que eles desconhecem e não percebem (através da concessão de tempo e oportunidades). Eu lhes dou um prazo! Por certo, meu plano é muito firme.”


(Caneta, 68/44-45)

os versículos que contêm a tradução, na literatura islâmica

“istidrac”

foi a fonte da origem do conceito.

Como se pode ver, este conceito aparece em ambos os versículos.

“De um lugar que eles não conhecem, não percebem…”

significa aproximar-se deles, o que constitui uma espécie de castigo para eles. Como castigo por terem conscientemente e deliberadamente negado e rejeitado os versículos de Deus,

“de uma forma que eles não percebiam”

Permitiu-se que eles continuassem com essa negação.


2)

Não encontramos essa informação.

– Este incidente parece ter sido uma interpretação errada, originada de uma narrativa falha mencionada em uma versão fraca da história.

O fato é o seguinte:

Pouco antes de sua morte, o Profeta Maomé (que a paz esteja com ele) pediu às pessoas que perdoassem seus direitos, e que aqueles que desejassem receber seus direitos viessem buscá-los. Então,

Uqasha

um dos companheiros do Profeta, chamado [nome]

“Ele não sabia se o Profeta o havia chicoteado intencionalmente ou por engano ao chicotear seu animal, mas ele queria vingança agora.”

indica. Finalmente

Quando o profeta abriu as costas, ele olhou para o selo da profecia que estava lá e o beijou. E disse que esse era o seu propósito.


(ver Mecmau’z-Zevaid, h. no: 14253)

– Al-Hafiz al-Haythami afirmou que a narrativa, que al-Tabarani incluiu em al-Kebir (h. no. 2676), é fraca.

(ver Mecmau’z-Zevaid ay)

– No entanto, é útil esclarecer o ponto principal da questão:


a)


“Ele não fala por impulso próprio. Ele não é senão um mensageiro de uma revelação que lhe foi transmitida.”

(Necm, 53/3-4)

O principal ensinamento contido nos versículos que traduzimos é a ênfase de que o Alcorão é a palavra de Deus. Esses versículos dizem: “Este Alcorão que está nas mãos de Maomé (que a paz seja com ele) nunca foi…

-seguindo seus desejos e caprichos-

Não é um livro que ele inventou e criou por conta própria. Tudo que nele está contido é apenas o que Deus lhe revelou.”


b)

Deste versículo também se pode entender que as palavras do Profeta (que a paz esteja com ele) não são como as palavras de qualquer outro ser humano. Porque as suas palavras…

Uma pessoa que é mensageira de Deus

são as suas palavras. Ele –

relacionado com assuntos religiosos –

Suas palavras não provêm de seus desejos e caprichos, mas sim de revelação divina, dentro do âmbito do comando ou permissão de Deus.


c)

De fato, no Islã, a Sunna/Hadith autêntica é considerada a segunda fonte da legislação.

– De acordo com estudiosos islâmicos,



Não, por certo! Por tua Fé, Senhor, eles não serão crentes enquanto não te tomarem como árbitro em suas disputas e, em seguida, se submeterem totalmente à tua decisão, sem qualquer ressentimento.


(Al-Nisa, 4/65),


“Ele não fala por impulso próprio. Ele não é senão um mensageiro de uma revelação que lhe foi transmitida.”


(Necm, 53/3-4)

Os versículos que contêm essa tradução são evidência de que a Sunna é a segunda fonte da legislação islâmica.

– De acordo com isso, o Profeta Maomé (que a paz esteja com ele)

-físico, verbal, por escrito-

Negar os hadices autênticos que nos transmitiram a sunna representa um grande risco religioso. Quem negar que a sunna do Profeta (que a paz seja com ele) é uma fonte de legislação, ou quem, acreditando que um hadice autêntico é uma palavra do Profeta (que a paz seja com ele), não o aceitar, estará fora da religião.

Este assunto é unanimemente aceito pelos estudiosos.


Com saudações e bênçãos…

O Islamismo em Perguntas e Respostas

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