
Caro irmão,
O fato de uma mensagem ou beleza encontrada em uma nação ou cultura também estar presente em uma das religiões verdadeiras não indica que essa religião foi influenciada por essa cultura, mas sim que sua fonte também é a revelação. Com o tempo, a ligação com a revelação foi esquecida e ela passou a ser entendida como parte da cultura daquela nação. Porque Deus enviou milhares de profetas à humanidade. O primeiro homem foi também o primeiro profeta. Sob esse ponto de vista, a presença de mensagens religiosas em outras culturas demonstra que sua origem se baseia em uma revelação. No entanto, com o tempo, a revelação foi esquecida e passou a ser atribuída à cultura ou a um indivíduo.
A questão de Moisés (que a paz esteja com ele) ter sido colocado em uma cesta é mencionada nos versículos, e isso fica claro ao ler a história e a vida de Moisés (que a paz esteja com ele). Muitos profetas vieram ao Oriente Médio, e nesse sentido, alguns motivos de boas novas pertencentes a religiões divinas podem estar presentes na cultura suméria. Isso significa que alguns profetas que vieram antes de Moisés (que a paz esteja com ele) anunciaram sua chegada. De fato, as boas novas sobre o Profeta Muhammad (que a paz esteja com ele) vieram em livros sagrados anteriores.
Alguns descrentes usam tais inscrições para refutar as religiões. Contudo, o Alcorão nos informa que nenhuma nação foi deixada sem profeta, sem advertidor e sem guia. Esses relatos da história da humanidade confirmam totalmente as informações do Alcorão.
Sabe-se que, na época da Jahiliyya, entre os árabes, ainda estavam de pé vestígios da religião Hanifa de Abraão (que a paz esteja com ele), que remontavam a milhares de anos. A existência da Caaba, o reconhecimento da sua santidade pelos árabes naquela época, a sua circulação ritual (Tawaf) e outros rituais semelhantes são fenômenos históricos que os ateístas, que usam materiais materialistas e anticristãos, invertem, embora a existência da Caaba, o seu reconhecimento como sagrada pelos árabes naquela época, a sua circulação ritual (Tawaf) e outros rituais semelhantes sejam provas a favor da religião, e não é possível atribuir a sua origem a fontes não religiosas. A existência de leis que condizem com a dignidade da humanidade ou de inscrições sobre histórias antigas são também provas a favor da religião.
Se algumas histórias, como a de Jó (que a paz esteja com ele), foram contadas muito antes da época em que ele viveu – se forem verdadeiras – isso pode significar uma boa notícia, mas também pode significar o seguinte:
Ao longo da história, muitos indivíduos podem ter passado por grandes provações, como o profeta Jó (que a paz esteja com ele). As observações do Alcorão visam mostrar o fim de tais eventos universais e apresentar a vida de heróis da paciência que ocorreram e ocorrerão na comunidade humana como um exemplo vivo, para que se tire lição da história.
Em resumo;
Os eventos e os personagens mencionados no Alcorão certamente existiram como fatos históricos. No entanto, pode haver outros eventos semelhantes.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas