Caro irmão,
Os povos dos profetas geralmente se rebelaram e foram castigados. Assim como os humanos têm uma tendência à rebelião, também têm a tendência a não se submeterem aos mensageiros que consideram como pessoas comuns. Nesse sentido, a humanidade precisa de advertências mais do que de boas novas. Por esse motivo, as histórias de destruição dos povos são de grande importância.
No entanto, enquanto o Alcorão menciona a destruição de povos, também fala da salvação daqueles que creram nos profetas. Como exemplo, podem ser citados os seguintes versículos:
“Nós salvamos Moisés e todos que estavam com ele. Depois, afogamos os outros.”
(Al-Shu’ara, 26/65-66).
“Em resumo, Nós o salvamos, a Noé e aqueles que estavam com ele, naquela embarcação repleta de carga. E afogamos aqueles que ficaram para trás.”
(Al-Shu’ara, 26/119-120).
“E nós o salvamos, a ele e aos que o seguiam, completamente. Apenas sua esposa ficou para trás e foi destruída com os outros. Então, nós destruímos completamente os que ficaram.”
(Al-Shu’ara, 26/170-172).
Também se menciona que o povo de Jonas (que a paz esteja com ele) escapou por pouco da punição, e se dá a boa nova de que as pessoas serão perdoadas, apesar de toda a sua rebeldia, se se arrependerem:
“Se ao menos houvesse uma única cidade cujo povo, ao chegar o castigo, tivesse crido e essa fé os tivesse beneficiado! Mas isso nunca aconteceu. Exceto o povo de Jonas, que, ao crer, afastamos deles o castigo da humilhação na vida terrena e os deixamos viver por mais algum tempo.”
(Yunus, 10/98).
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas