No direito islâmico, o juiz tem o direito de dissolver, separar ou anular um casamento?

Resposta

Caro irmão,


DECISÃO DO JUÍZ DE DIVÓRCIO OU SEPARAÇÃO

Na jurisprudência islâmica

Divórcio

:

“É a anulação do registro de casamento religioso.”

é definido dessa forma. No entanto, quem tem autoridade para remover essa restrição? De acordo com a jurisprudência islâmica, o marido e, em alguns casos, o juiz; às vezes, a mulher também é considerada autorizada.

A autoridade do marido é absoluta.

ele pode exercer esse direito a qualquer momento, desde que respeite a tradição islâmica (Sunna).

A autoridade do juiz está condicionada a uma série de razões e circunstâncias. Ao mesmo tempo, a autoridade do juiz consiste mais em separação e anulação do que em divórcio, ou seja, em separar os cônjuges e declarar o contrato de casamento inválido. A autoridade da mulher depende da delegação e da condição de escolha. Se o marido, sem contrapartida, conceder à esposa o direito de divórcio – considerando-se as circunstâncias absolutas, condicionadas e gerais – a mulher pode recorrer ao divórcio.

No direito civil, o direito de solicitar o divórcio é concedido a ambos os cônjuges, desde que a decisão final seja do juiz. Artigo 124:

“A nulidade do casamento só tem efeito a partir da decisão do juiz…”

Foi dito. A conclusão que se tira disso é: o casamento de marido e mulher continua até que o juiz decida o divórcio ou a separação.


De acordo com a lei islâmica:

Seja por um motivo justificável ou não, o marido mata sua própria esposa.

-mesmo que o juiz não queira-

pode divorciar-se; o juiz não pode privá-lo desse direito.


No direito islâmico, o juiz é autorizado a separar o casal nos seguintes casos:


1. O surgimento do caso Lian.

Neste caso, a separação (separação de cônjuges) só pode ocorrer por meio de uma sentença de separação proferida por um juiz.

(Bedayiu’s-Sanayi’ – Kasani: 2/336.)

É claro que esta opinião e interpretação são de acordo com a doutrina Hanefita.


2. É o caso de um dos cônjuges de um casal que se casou antes da puberdade exercer o direito de velhice após atingir essa idade.

Se um dos cônjuges quiser exercer esse direito, dependerá da decisão de separação do juiz. Se o juiz decidir, então a separação ocorrerá.

(ver idade)


3. A impotência sexual do marido,

Em caso de castração ou mutilação dos órgãos genitais, a mulher pode recorrer ao juiz alegando que seu direito foi violado, e neste caso, o juiz proferirá uma sentença de separação por nulidade.


4. Incompetência ou falta de mérito

Nesse caso, se recorrer ao juiz, pode dissolver o casamento. No entanto, essa dissolução não tem o significado de um divórcio, pois a separação não foi causada pelo homem. O divórcio só ocorre se ele exercer seu direito de tutela nesse assunto.

(Bedayiu’s-Sanayi1 – Kasanı: 2/337.)


5. Em Dar al-Islam, se a esposa se converte ao Islam, mas o marido não, o juiz proferirá a sentença de separação.

Da mesma forma, se um marido pagão ou zoroástrico, após aceitar o Islã em Dar al-Islam, sua esposa não se converter ao Islã, o juiz também proferirá a sentença de separação. Porque, no primeiro caso, uma mulher muçulmana não pode permanecer casada com um homem não muçulmano. No segundo caso, um homem muçulmano não pode se casar com uma mulher pagã ou zoroástrica, e se já estiverem casados, o casamento não pode continuar.

Neste caso, a recusa de aceitar o Islã por parte do marido constitui um divórcio (talak), enquanto por parte da mulher constitui apenas uma rescisão (fesh).

(Bedayiu’s-Sanayi’ – Kasani: 2/337.)

A regra mencionada é válida para a escola Hanefita; para a escola Shafita, porém, é diferente: se um dos cônjuges se converte ao Islamismo, a separação ocorre automaticamente. No entanto, se a conversão ocorrer antes do contato sexual, a separação é considerada imediata. Se a conversão ocorrer após o contato sexual, a separação só se efetiva após três ciclos menstruais (hayz).


6. A apostasia de um dos cônjuges.

(conversão de religião)

nesse caso, será proferida sentença de separação.

No entanto, a separação que ocorre devido à apostasia da mulher não constitui um divórcio.

(Segundo Abu Hanifa e Abu Yusuf. Segundo Imam Muhammad, isso também é considerado um divórcio). (Bedayiu’s-Sanayi’ – Kasani: 2/337.)

Após a ocorrência da apostasia, o juiz proferirá imediatamente a sentença de separação, mesmo que o marido não a deseje. Se ambos cometerem apostasia, a separação não ocorrerá por razões de conveniência.

(Bedayiu’s-Sanayi’ – Kasam: 2/337.) (ver Celal Yıldırım, Kaynaklarıyla İslam Fıkhı, Uysal Kitabevi: 3/66-68.)


Clique aqui para conhecer opiniões diferentes sobre o quinto ponto.

:

– Se uma mulher de uma família de pessoas do Livro se converte ao Islã, mas o marido não se converte, a mulher que escolheu o Islã é obrigada a se separar do marido?


Com saudações e bênçãos…

O Islamismo em Perguntas e Respostas

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