Não é estranho que um jovem que deseja cometer adultério se livre facilmente do desejo de cometer adultério?

Detalhes da Pergunta


– Um jovem que foi até o Profeta Maomé (que a paz esteja com ele) para cometer adultério, teve o Profeta Maomé (que a paz esteja com ele) colocando a mão em seu peito, e o jovem não quis mais cometer adultério.

– Mas, enquanto a imoralidade se espalha desenfreada na sociedade em que vivemos, não temos um profeta que nos toque no peito, ore a Deus por nós ou nos ajude com um milagre. Por que somos submetidos a essa prova, enquanto aquele jovem, sem vergonha, pede permissão ao nosso Profeta para cometer adultério, mesmo que não tenha conseguido?

– Por que essa vontade não desaparece da nossa alma, pergunta o espírito do diabo?

Resposta

Caro irmão,

– Primeiro, já que fizemos o diagnóstico, quem está fazendo essas recomendações

É um truque do diabo.

Não devemos dar ouvidos a essa voz, que sabemos provenir da cabana de lixo do nosso maior inimigo, o diabo. Devemos cancelar essa linha de comunicação o mais rápido possível. No mínimo.

Devemos desligar o telefone da alma, da imaginação e da fantasia.

para que não tenhamos ouvido falar de tais parasitas.

– Considerando que a religião islâmica continuará com seus mandamentos e proibições até o fim dos tempos, aqueles que não viram o Profeta Maomé (que a paz seja com ele) são centenas de milhares de vezes mais numerosos do que aqueles que o viram. A questão não é apenas a de ter visto ou não o Profeta Maomé (que a paz seja com ele). A questão é a da fé.

Quanto mais forte a fé, mais o homem teme a Deus.

Na proporção em que teme a Deus, foge da rebeldia e dos pecados. Essa fuga significa também afastar-se do inferno.


– Abu Jahl e Abu Lahab, entre dezenas de pessoas, apesar de terem visto o Profeta (que a paz esteja com ele), não conseguiram sair do poço da incredulidade. Em contrapartida, muitas pessoas que vieram décadas depois, com sua fé e piedade, buscaram e abriram as portas do paraíso.

Portanto, o fato de estarmos neste século não pode ser uma desculpa em termos de prova religiosa.

Em resumo: Muitos companheiros do Profeta acreditaram sem testemunharem nenhum milagre.

Hoje, nós aprendemos de perto os milagres que os companheiros do Profeta (que a paz e as bênçãos de Deus estejam com ele) testemunharam, bem como a sua moral.

Vamos ouvir um resumo do assunto do próprio Bediüzzaman:


“Naquela época, os Companheiros do Profeta viviam em um mundo em que a opinião pública mundial era adversa e oposta às verdades do Islã;

-os companheiros-

Apenas vendo o Profeta Muhammad, que a paz e as bênçãos de Deus estejam com ele, em sua forma humana, e às vezes sem milagres, eles desenvolveram uma fé tão forte que todas as opiniões públicas do mundo não abalavam suas crenças. Sem dúvida, nem sequer incutiam dúvidas em alguns deles.”


“Vocês, porém, comparam a fé de vocês com a fé dos Companheiros. Enquanto toda a opinião pública islâmica fortalece e sustenta a fé de vocês; onde está a fé de vocês que, apesar de terem visto com os olhos da mente a figura espiritual luminosa e majestosa do Profeta, a essência da árvore sagrada da profecia, não apenas sua humanidade e forma física, mas também todos os raios de luz islâmica e as verdades coraânicas, com mil milagres como prova, se torna insegura e duvida com a palavra de um filósofo europeu? Onde está a fé dos Companheiros, que não se abalou diante dos ataques de todo o mundo da incredulidade, dos cristãos, dos judeus e dos filósofos?”


“E onde estão a força de fé dos Companheiros, que demonstrava a força de sua fé, e a intensidade de sua piedade e a perfeição de sua retidão, que eram a manifestação de sua fé?”


“Ó acusador! Onde está a fé fraca que não te mostra a totalidade dos deveres, a fé que não te mostra a tua própria fraqueza?”


“Mas, quanto ao que consta no hadite,

‘Aquele que crê em mim sem me ter visto no fim dos tempos, é mais digno de aprovação.’

A narrativa que você citou trata de virtude particular, de virtude de certos indivíduos. Nossa discussão, no entanto, é sobre virtude geral e na maioria dos casos.”


(ver Palavras, Apêndice da Vigésima Sétima Palavra, p. 494)


Clique aqui para mais informações:


– Ao jovem que deseja cometer adultério, a recomendação do nosso Profeta é…

– Existe algum hadiz que diga: “Deus está satisfeito com o jovem que, sem se entregar aos excessos da juventude, se dedica à adoração e não se rebela”?

– Como deve ser a luta contra a própria alma (jihad) e qual a solução para se libertar da opressão sexual?

– Quais são os sete grupos que se abrigarão à sombra do Arsh no Dia do Juízo Final? Quais características os distinguem?

– É melhor adorar a Deus na juventude ou na velhice? A importância que o Profeta dava à juventude? – Como se livrar dos impulsos da juventude?

– Ser jovem nos últimos tempos?

– A melhor pessoa é aquela que, quando jovem, deseja parecer mais velha…

– Cuidado com os Perigos da Juventude

– Os Melhores Jovens.


Com saudações e bênçãos…

O Islamismo em Perguntas e Respostas

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