Existem muitos deuses?

Detalhes da Pergunta


Uma afirmação de um ateu:

– Existem muitos deuses. Ao longo da história, as pessoas acreditaram em milhares de deuses, todos com nomes e características diferentes. Acredita-se que todos eles tiveram uma alta taxa de crença na sociedade. Todos os deuses foram protegidos e propagados por líderes religiosos (sacerdotes, videntes, feiticeiros etc.) e aqueles que não acreditavam eram punidos com a morte. Se considerarmos que esses deuses deveriam ser, na verdade, “um único Deus” (porque a crença islâmica diz isso), por que os crentes de todos os deuses eram sempre inimigos uns dos outros?

– Por que as formas de crença sempre foram diferentes?

– Por que Deus sempre diz coisas diferentes aos seus servos, fazendo-os entrar em conflito uns com os outros?

– Será que o criador dos deuses é, na verdade, os próprios crentes? (Alguns dos maiores deuses da história: Ra, Zeus, Thor, Jeová, Shiva, Alá, Quetzalcoatl, Gilgamesh, Vishnu, Gaia, Enki, Baal, Krishna, Ahura-Mazda, Enlil, Anu, Bast, Brahma, Inanna…)

– Em um universo de 13.800.000.000 anos, a vida na Terra existe há apenas 3.000.000.000 anos. E, desses 3.000.000.000 anos, a humanidade, como a conhecemos, existe há apenas 50.000 anos. E apenas nos últimos 15.000 anos vemos vestígios de Deus. O Islã, por sua vez, tem 1.400 anos de história. Os bilhões de anos restantes foram um desperdício de Deus?

– Todas as crenças que as pessoas seguem hoje em dia têm fundamentos que parecem sólidos em seu próprio contexto. Cada crença afirma que todas as outras religiões estão erradas. Todos defendem que a crença que lhes foi transmitida pela família é a verdadeira e que, mesmo que tivessem nascido em outro lugar, escolheriam a mesma crença. Não há algo estranho nisso?

Resposta

Caro irmão,


– Sabe-se que os números apresentados são meras teorias, não conclusivas.

Independentemente da sua forma, é um fato que Deus criou o universo posteriormente. Ou seja, hoje é um fato científico que o nosso universo não é eterno, mas surgiu posteriormente.


– O contestador diz:

“A vida útil dos humanos é de 50.000 anos. Portanto, Deus desperdiçou o tempo antes de criar esses humanos…”

Primeiro, o ateísta deve saber que, bilhões de anos antes dos humanos, foram criados seres vivos como anjos e espíritos. Depois, foram criados os gênios. Em seguida, foram criados outros seres vivos. Depois que o universo foi povoado com seres vivos, foram criados os humanos, os califas da Terra. Portanto, não há desperdício, como o ateísta imagina.


– No entanto, Deus é eterno/sem princípio.

O universo foi criado posteriormente. Portanto, a criação do universo em um processo posterior é uma necessidade lógica. Quando Deus decidiu criar este universo, isso depende da Sua escolha. Essa escolha, certamente, pode ter inúmeras razões. Mas devemos saber que,

Deus não consultou a razão dos ateístas ao criar o universo.

– Antes de tudo, Deus quis manifestar os atributos de Sua própria natureza, ou seja, a manifestação de Seu infinito conhecimento, poder e sabedoria, criando o universo. Posteriormente, criou os anjos, os gênios e os humanos para mostrar essa maravilhosa obra de arte a seres conscientes.

– Ao longo da história, a existência de múltiplos “deuses”, como expressa pela expressão ateísta, na sociedade humana, demonstra a realidade de Alá, aceito pelas religiões abrahâmicas, especialmente o Islã. Porque, este…

“Deus”

A existência do conceito de Deus é um indicativo de que a ideia de um criador é uma verdade que acompanha a humanidade desde sempre.


– Sim, de acordo com as crenças comuns das três religiões abrahâmicas, que hoje contam com bilhões de seguidores, principalmente o Islã, o primeiro homem, Adão, foi o primeiro profeta a receber revelações de Deus.

Desde aquele dia, a maioria das pessoas acreditou em Deus.

Aqueles que perderam a concepção de Deus introduzida pelas religiões verdadeiras, ainda assim não conseguiram abandonar essa ideia, e continuaram a perpetuar essa crença com outros nomes. Eles adoraram o Sol, a Lua, as estrelas e vários totens.

Este sentimento comum de adoração está presente tanto na consciência das pessoas quanto nos ensinamentos de Adão, o primeiro homem e o primeiro profeta.

“Deus”

é uma prova clara da existência do pensamento.

– Ao longo da história, o número de ateus não foi muito grande. Nos últimos séculos, especialmente a partir dos séculos XV-XVIII, com o auge das ciências positivas e as influências de alguns educadores que instrumentalizaram a ciência verdadeira para sua descrença religiosa, esse grupo começou a se multiplicar.

Hoje em dia, essa ideia está fadada ao fracasso, pois está se tornando cada vez mais evidente que ela é totalmente contrária à ciência. Ou, como se diz popularmente,

“partícula de Deus”

Ou seja, insistir no ateísmo quando descobertas científicas que demonstram claramente a existência de Deus são apresentadas, significa menosprezar a ciência.


– Ao longo da história, os politeístas já acreditavam em Deus.

Eles consideravam seus ídolos como um meio para se aproximarem de Deus.


“Eles dizem: ‘Nós os adoramos (os ídolos) para que eles nos aproximem de Deus’.”


(Zümer, 39/3)

Este fato é enfatizado no versículo que diz:


Clique aqui para mais informações:


– Qual seria o resultado se houvesse mais de um deus?

– Poderia me dar informações sobre o “Bozão de Higgs”? Por que é chamado de partícula de Deus…

– O pensamento ateísta é alcançado através da leitura, da pesquisa e da reflexão…

– É possível ver Deus no DNA? A mente pode ser lida?


Com saudações e bênçãos…

O Islamismo em Perguntas e Respostas

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