
– Existem informações de que o Profeta Muhammad nunca teve mau cheiro, e que até mesmo seu suor tinha um aroma agradável?
– E se tiver um cheiro agradável, há alguma informação de que seja permanente?
Caro irmão,
Dois dos hadiths sobre o assunto são os seguintes:
O Profeta Anas relata:
E novamente, o Profeta Anas relata:
Com base nesses relatos, os estudiosos chegaram à conclusão de que o aroma do Profeta Maomé (que a paz esteja com ele) não provenia de perfumes, mas sim do fato de que seu suor tinha um cheiro naturalmente agradável. Sua tia materna, Umm Sulaym,
Kastallanî também compartilha da mesma opinião, dizendo sobre o aroma agradável do Profeta (que a paz e as bênçãos de Deus estejam com ele) e do seu suor:
Al-Nawawi também inclui as seguintes opiniões na interpretação dos hadiths que indicam que o suor do Profeta (que a paz seja com ele) tinha um cheiro mais agradável do que o almíscar e era usado para obter perfume:
De acordo com os estudiosos, esse aroma agradável está presente no Profeta Maomé (que a paz esteja com ele), mesmo que ele não usasse perfume, e é uma de suas características. No entanto, devido às suas reuniões com os anjos, à recepção da revelação e às reuniões com os muçulmanos, ele usava perfume constantemente.”(6)
Essa compreensão sobre o Profeta Maomé (que a paz seja com ele) era comum entre os estudiosos anteriores e é também uma visão aceita e difundida nos dias de hoje.(7)
A imagem geral que emerge tanto dessas narrativas quanto das opiniões dos estudiosos islâmicos é que o odor agradável do suor do Profeta Maomé (que a paz esteja com ele) provenia de seu próprio corpo, e que, mesmo sem a aplicação de perfume externo, seu suor e seu corpo sempre tinham um cheiro agradável. Isso porque era apenas um dos favores que Deus lhe concedera.
1) Bukhari, Menâkıb, 20; Muslim, Fezâil, 81-82.
2) Muslim, Fedail, 83.
3) ver Bukhari, Isti’zan, 41; Muslim, Fadail, 83-85; at-Tirmidhi, Birr, 69; an-Nasa’i, Zinat, 118; ad-Dârimi, Mukaddimah, 10; Ahmad, Musnad, III, 222, 227, 265, 267; Qadi Iyaz, Abu’l-Fadl al-Yahsubi, ash-Shifa bi Ta’rif Hukuk al-Mustafa, Dar al-Fikr, Beirute 1409/1988, p. 48-51; Suyuti, al-Hasais, I, 114-116; Dârimi, Mukaddimah 10; Ibn Abi Shaybah, al-Musannaf, VII, 427; Ibn Hibban, al-Ihsan fi Taqrib Sahih Ibn Hibban (ed. Shu’aib al-Arna’ut), I-XVIII, Beirute 1412/1991, XIV, 211; Bayhaqi, Abu Bakr Ahmad b. Husayn, Dala’il al-Nubuwwah wa Ma’rifat Ahwal Sahib al-Shari’ah (ed. Abd al-Mu’ti Kal’aji), I-VII, Beirute 1405/1985, I, 254-255.
4) Qadi Iyaz, Al-Shifa, 1/63.
5) Kastallanî, Mevâhib, II, 310; en-Nebhânî, Yûsuf b. İsmâil, el-Envâru’l-Muhammediye MinelMevâhibu’l-Ledunniye, Dâru’l-Beşâir, Dımeşk, 1414/1994, p. 240.
6) Nevevî, Muhyiddin, Sahihu Müslim bi Şerhi’n- Nevevî, Dâru İhyai’t-Turâsi’l-Arabî, Beyrut, trs. XV, 85
7) ver Yardım, Ali, Şemâil do nosso Profeta, Istambul 1997, p. 280; Bayraktar, İbrâhim, Şemâil do Profeta, Istambul 1990, pp. 56-57.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas