Caro irmão,
Como mencionado em um hadiz qudsi, louvar o amado Profeta (que a paz e as bênçãos de Deus estejam com ele), que foi criado por amor a todas as criaturas e enviado como misericórdia para as criaturas (Enbiya, 21/107), embora não seja algo que nós, pessoas frágeis, possamos fazer, é uma ação que agrada a Deus, e até mesmo um ato de adoração.
Com este versículo, o nosso Senhor ordena que louvamos o Profeta Muhammad (que a paz seja com ele) e que recitemos a salvação, que é uma expressão de louvor.
Por mais que louvemos o Profeta (que a paz e as bênçãos de Deus estejam com ele), não podemos louvá-lo adequadamente porque não o conhecemos verdadeiramente. De fato, um poeta disse em um de seus poemas:
é um comentário. Ou seja, ao falar Dele, nós O louvamos. Ao contrário, ao louvá-Lo, ao falar Dele, nossas palavras ganharão valor.
Assim como o excesso em tudo é prejudicial, o excesso na louvação ao nosso Profeta (que a paz seja com ele) é perigoso. Os cristãos, em seu excesso de amor por Jesus (que a paz seja com ele), o elevaram – Deus nos livre – à divindade. Eles afirmaram que ele era o filho de Deus. Tais declarações, contrárias à alma do Islamismo, que é uma religião de teísmo, são inaceitáveis. No entanto, desde que não sejam contrárias ao teísmo, nunca será demais louvar nosso Profeta (que a paz seja com ele).
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas