Caro irmão,
Em um site sobre o assunto, consta a seguinte informação: “No comentário de Tahtavi, diz-se: “Existe consenso (ijma) entre todos os estudiosos sobre a permissão de abandonar as orações que alguém não conseguiu realizar. Afirmar que não é permitido abandonar a oração é muito errado. Porque existe consenso sobre isso.” Esta informação é correta.
No entanto, a tradução feita como “aqui” é errada. Porque a expressão original em árabe é que significa “aqui”. Acreditamos que ele se referia à escola de pensamento Hanefita. Se todas as escolas de pensamento fossem referidas, a expressão plural seria usada.
De fato, no texto do comentário de Tahtavi, Şurunbilali também incluiu as seguintes opiniões:
Significa que ele não tem pretensões aqui.
– Parece que, neste assunto também, Tahtavi imitou e seguiu a Şurunbilali.
– Em ed-Dürrü’l-muhtar/er-Reddu’l-Muhtar, a opinião de Imam Muhammed sobre o assunto é apresentada, mas apenas no contexto do jejum.
“Se alguém deixar testamento para que se dê a compensação do jejum, é inquestionavelmente lícito fazê-lo. Porque isso é algo estabelecido/constatado por versículos e hadices. Se, porém, ele não deixou testamento e seus herdeiros o fizerem, Imam Muhammad disse:…”
– Imam Muhammad usou essa mesma expressão que usou para falar sobre a expiação do jejum não testado, também para falar sobre a expiação da oração testada. Porque assim como não há nenhum versículo que diga que a expiação do jejum deve ser dada pelos herdeiros quando não é testada, também não há nenhum versículo que diga que a expiação da oração deve ser dada pelos herdeiros, mesmo que seja testada.
Essas declarações de Ibn Abidi também indicam que não há nenhum versículo ou hadith sobre a abolição da oração.
-De acordo com informações fornecidas por nossos professores que fizeram pesquisas específicas sobre este assunto, não há nenhum parecer de qualquer líder de escola de pensamento ou mullah que tenha sido transmitido sobre a possibilidade de a dívida da oração ser quitada com a expiação, exceto uma declaração de Imam Muhammad, que foi citada em sua obra.
Aliás, em uma pesquisa realizada em vários manuscritos da obra em questão, de Imam Muhammad, que ainda não foi publicada, e que se encontram em bibliotecas, não foi encontrada a frase em questão.
Considerando que ambos os rituais são corporais e, além disso, que a oração é mais importante do que o jejum, eles incluíram a dívida da oração na regra da dívida do jejum, aconselhando, por precaução, o pagamento de uma compensação a um pobre por cada oração devida, considerando isso uma boa (e recomendável) ação.
De fato, não se pode dizer que isso anule as obrigações de oração de alguém. Aliás, a inclusão da declaração atribuída ao Imam Muhammad no registro demonstra isso.
Mas como resultado da alegria dos pobres
O autor de Dürer, ao relatar o hadith com esse significado, especificou que ele foi relatado por Nesai.
A narração transmitida por Nesai, a partir de Ibn Abbas, é a seguinte:
– Zeylaî informou que esta narrativa é atribuída a Ibn Abbas, ou seja, é uma declaração dele próprio.
– Muhaşşi, Abdualaziz el-Fincani, afirmou que esta narração (móvel) de Nesai é autêntica. (ver Nesabu’r-raye, ay/ 4.Talik)
– No entanto, Baihaqi, em um hadith narrado por Ibn Abbas, menciona apenas o jejum, e não a oração, a respeito do assunto. Contudo, Baihaqi também apontou a fraqueza desse hadith.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas