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Quando dois estados muçulmanos estão em guerra, aqueles que matam pessoas do outro lado são responsáveis?
Caro irmão,
– Um estado muçulmano não pode declarar guerra a outro estado muçulmano, um irmão não pode matar o irmão.
Isso é verdade tanto no plano individual quanto no nível estatal. O Profeta Muhammad (que a paz e as bênçãos de Deus estejam com ele) proibiu até mesmo que um muçulmano apontasse uma arma para outro, muito menos que disparasse um tiro.
“Que um de vós não apunte a arma para o seu irmão muçulmano, nem lhe faça um gesto de ameaça.”
(et-Tergib ve’t-Terhib, III/484)
Ele disse: “Portanto, um muçulmano não pode nem apontar para seu irmão com uma arma na mão, nem tolerar um lembrete durante o apontamento.”
Eles precisam resolver a disputa entre eles por meio de negociações.
Se não conseguirem resolver as questões por meio de negociações, será escolhida uma arbitragem, e as partes serão obrigadas a aceitar a decisão do árbitro. Aquele que não aceitar essa decisão será considerado injusto e será responsabilizado por qualquer guerra que surja.
O ponto importante aqui é que a comissão de arbitragem seja realmente imparcial e esteja apenas do lado da razão.
Os muçulmanos não podem atirar em seus irmãos muçulmanos apenas por obedecerem às ordens de seus superiores, mesmo sabendo que estão cometendo uma injustiça. Pois sabem que,
Onde há rebeldia contra Deus, não há obediência ao homem.
Seus superiores estão ordenando que ele atire injustamente em seu irmão muçulmano, o que é uma rebelião contra Alá.
Não há obrigação de obedecer a um comando que seja uma desobediência a Deus.
Apesar de tudo isso, se a guerra é travada sem se saber de que lado está a verdade, os mortos do lado que busca a aprovação de Deus são mártires.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas