– Matar um inimigo ferido em um conflito – que está morrendo e não há possibilidade de recuperação – é assassinato?
– É permitido bater para aliviar a dor?
Caro irmão,
– Pelo que entendemos, a questão abordada é:
Por “conflito” entende-se a jihad.
– Jihad,
É uma guerra ordenada pelo Estado Islâmico.
– Este comando é executado sob as condições especificadas nas fontes de jurisprudência.
– Durante uma jihad que ocorre de forma oficial e legítima, podemos matar um inimigo infiel que participou da batalha e foi ferido, caso o encontremos.
Porque ele participou da guerra e lutou contra os muçulmanos.
– Aqui, vale a pena mencionar também o seguinte princípio da lei islâmica:
“Todo inimigo que era legítimo matar durante a guerra, é legítimo matar depois da guerra.”
(ao ser capturado)
também pode ser morto.”
Isso significa:
Um inimigo que é um guerreiro pode ser morto mesmo depois da batalha. Mas um inimigo que não é um guerreiro…
(que não se prevê que participe da guerra)
mulheres, crianças, loucos, idosos e aqueles que estão ocupados com o culto em templos como igrejas e sinagogas, agricultores ocupados com a agricultura, doentes, pessoas com as mãos e os pés cortados transversalmente, cegos e outros que não podem lutar fisicamente,
Eles não são mortos nem durante a guerra, nem depois que ela termina.
Aqueles cuja morte não é permitida durante a guerra, também não podem ser mortos após a guerra. Há uma exceção para crianças e pessoas com deficiência intelectual. Esses, se lutarem, serão mortos durante a guerra, mas…
Eles não serão mortos quando a guerra terminar.
(ver V, Zuhayli, eFıkhu’l-İslami, 6/421423)
– E não nos esqueçamos daqueles que foram mortos após a guerra.
Eles são mortos como punição pelo crime que cometeram.
(Zuhayli, lua)
– Portanto, enquanto a guerra estiver em andamento, não é permitido matar aqueles que não podem ser mortos.
– Quando encontramos um inimigo ferido durante a batalha, nós o
não matar é a compaixão preconizada pelo Islã
é uma necessidade. Se for considerado apropriado matá-lo, acreditamos que não se deve fazê-lo sem informar o comandante superior. Se não houver nenhum benefício ou utilidade em matá-lo, ele não deve ser morto.
– Aliviar a dor
Também não se deve optar por matar em nome disso.
Porque uma pessoa não é morta apenas para que sua dor cesse.
Considerar tal motivo como a causa da decisão significa emitir uma fatwa permitindo que isso seja aplicado a muitos pacientes muçulmanos, o que não é correto.
– Nossa última palavra,
segundo nós, também na guerra
Demonstrar a alta moral e a piedade compassiva que o Islã confere.
portanto, os prisioneiros e feridos, dos quais não se previa nenhum prejuízo para o Islã
-mesmo que fosse permitido matá-los-
Acreditamos que não matar é mais condizente com o espírito geral do Islã. Para determinar se matar essas pessoas é mais conveniente, este assunto precisa ser investigado.
em consulta com uma delegação que representa a consciência coletiva
deve ser depois.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas