– É permitido que um muçulmano, cidadão de um país não-muçulmano, espie seu próprio país em nome de um governo muçulmano?
– Ao obter o passaporte, o cidadão presta juramento de fidelidade.
– Se sua resposta for sim, então gostaria de compartilhar uma parte do juramento de lealdade de um passaporte, por exemplo: “… devo lealdade à sua soberania, unidade e integridade, …”
– E qual seria o julgamento para a Índia, que vive em condições normais de coexistência pacífica, apesar de ser anti-islâmica e viver sob condições prejudiciais?
Caro irmão,
Um país não-muçulmano.
Se, ao mesmo tempo, é inimigo do país islâmico ou oprime, explora e obtém lucros injustos dos fracos usando seu poder e recursos, o país islâmico precisa de espionagem, seja de muçulmanos ou não-muçulmanos, para obter as informações de que precisa para se defender e impedir a opressão; essa necessidade é de extrema urgência.
É necessário ter conhecimento das ações e preparativos secretos em curso em países não-muçulmanos que fizeram a paz com o país islâmico, para não ficar atrás deles em termos de medidas e preparação.
Por um lado, essas necessidades; por outro lado,
“ser mais forte do que o inimigo”
tornando o uso de espionagem necessário.
A necessidade anula algumas proibições. Mentir, disfarçar-se, enganar estão entre elas; pois sem elas, a espionagem é impossível.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas