Uma afirmação de um ateu:
– Deus é ignorante em muitas áreas. Pode existir um Deus que não consegue realizar operações matemáticas simples, que desconhece a anatomia humana, que tem uma percepção errada do mundo e do espaço, que nem mesmo consegue refletir corretamente os mitos das culturas antigas, que é ignorante em geografia, física, biologia e cosmologia?
– É normal que um deus tenha o mesmo conhecimento que um simples habitante primitivo do deserto?
– Vamos consultar o Corão novamente como fonte:
Al-Kahf 86: Ao chegar ao fim do mundo, você poderá ver o sol afundar na lama.
Shura 33: Afirma-se que os navios são movidos pelo vento por ordem divina. Não se considerou a possibilidade de invenção de motores.
Tarık 7: Acredita-se que o esperma saía da espinha dorsal, e não dos testículos.
Rad 13: Deus também não sabia que os para-raios seriam inventados.
Hajj 65: Vocês devem pensar que o céu (o espaço) pode cair sobre a terra. Mas é Deus quem impede o espaço de cair sobre a terra.
– Existem dezenas de exemplos desses, basta ler e refletir sobre as traduções do Alcorão para o turco.
Caro irmão,
– Por unanimidade de todos os estudiosos
Árabe
especialmente a língua
metáfora, metonímia, sinédoque
como
Bedi’i
é construído sobre as artes. No Alcorão, que foi revelado na língua árabe, essas artes também foram amplamente utilizadas.
Como geralmente acontece com tudo, essas artes também têm um efeito colateral:
“Quando a metáfora passa das mãos do sábio para as mãos do ignorante, ela é confundida com a verdade.”
Isso não só distorce o significado, mas também elimina a beleza da expressão.
Sura Al-Kahf, versículo 86: “(Zul-Karnain) encontrou o sol se pondo em um poço de água quente.”
Nesta narrativa, há um uso figurado da linguagem. Zulkarnain viu assim. Isso também serve como prova de que a Terra é redonda e esférica. Com o movimento da Terra, o Sol parece se pôr. Na verdade, o Sol não se põe. A Terra gira em torno do seu próprio eixo, ao mesmo tempo em que orbita o Sol.
Como mencionado no versículo
“ayn”, “fonte, nascente, lugar de onde a água brota”
significa fonte. Como as lágrimas saem dos olhos, o olho também é chamado de “ayn”, que significa fonte.
A palavra Hamîe também
“quente”
significa.
“Hamiya”
se for lido como “quente”,
“hamie”
Se lido dessa forma, significa “lama”.
Isso significa que a jornada de Zulkarnain chegou ao ponto final, onde o Sol parecia se pôr no mar, ou seja, ao ponto além do qual não era possível ir. Não é mencionado onde esse ponto se encontra.
– Hoje, muitos de nós já vimos, de alguma forma, o sol se pôr no mar. Na verdade, não é o sol que se põe no mar, mas sim essa imagem que se apresenta à nossa visão. E é essa expressão figurada que está presente no versículo.
Nas palavras de Bediüzzaman:
“A expressão ‘fonte lamacenta’ para o Oceano Atlântico Ocidental indica que, em relação a Zulkarnain, a grande extensão de água era vista como uma fonte. A perspectiva do Alcorão, porém, é próxima de tudo, e não se baseia na visão errônea de Zulkarnain. Como o Alcorão vem do céu, ele vê a Terra ora como um campo, ora como um palácio, ora como um berço, ora como uma página. Por isso, descrever o vasto e nebuloso Oceano Atlântico Ocidental como uma fonte demonstra sua grandeza e majestade.”
(ver Lem’alar, p. 108)
Portanto, a água de poço lamacenta onde o sol se põe, mencionada no versículo sagrado, é o Oceano Atlântico.
Nos versículos anteriores, menciona-se que Zulkarnain viu este mar como uma fonte de água. Em termos de aparência, devido ao calor intenso do verão e à evaporação muito intensa, o Oceano Atlântico parecia uma grande fonte de água.
Tal analogia demonstra a sublimidade do Alcorão.
–
Sura Al-Shura, versículo 33:
A tradução do versículo em questão é a seguinte:
“O
(Deus)
se quiser, ele pode parar o vento.
(navios)
ficam imóveis sobre o mar. Há sinais/lições para cada servo que é paciente e agradecido.”
A crítica aqui é totalmente infundada. Pois, ao mencionar o barco no Alcorão, o objetivo é destacar que ele é uma bênção de Deus. A forma como essa bênção é descrita reflete a situação existente na época, o que é exigido pela eloquência.
Caso contrário, falar de algo que acontecerá no futuro seria totalmente contrário ao estilo de orientação, pois isso levaria as pessoas à dúvida. Entende-se que a embarcação mencionada neste versículo são os navios que as pessoas viam naquela época e que se moviam com o vento.
E não há sequer um vestígio de qualquer declaração de que não haveria navios a motor neste versículo.
– No entanto, em geral, no idioma árabe
“navio”
a tradução da palavra
“al-sifinat”
é. Mas neste versículo, a palavra significa fluir, passar.
“al-Cariye”
que é o plural de
“al-cevari”
A palavra foi usada.
Embora esta palavra seja traduzida como navio nas traduções, na verdade ela significa navios que fluem, que correm. Esse fluir pode ser feito pelo vento, como também por motor. O importante é que flua sobre a água.
Portanto, a escolha desta palavra, como exigência da orientação, lembra aos destinatários da época a embarcação a vela, assim como lembra hoje a embarcação a motor.
O fato de uma expressão, ou mesmo uma palavra, ter sido escolhida de forma a ser compreensível para as pessoas de todas as épocas, e ser a própria verdade, é um raio de milagre exclusivo do Alcorão, que reflete o conhecimento e a sabedoria infinitos de Deus.
Surata At-Tariq, versículos 6 e 7:
A tradução desses dois versículos é a seguinte:
“Então”
Que o homem examine o porquê de sua criação.
Foi criado a partir de uma gota de água.
Essa água sai do fluido seminal do homem e entre os ossos da caixa torácica da mulher.
”
(At-Tariq, 86/5-7)
Como se pode ver, no versículo
“Que o esperma sai da espinha dorsal”
não há nenhuma declaração a respeito.
No texto deste versículo
“Distrito/região de Sulb e Terai”
Por “região lombar” entende-se a região da cintura e da coluna vertebral/costelas, onde se encontram as células reprodutivas do homem e da mulher. Dessa afirmação, podemos entender que o ser humano é criado pela fertilização/união do óvulo feminino com o espermatozoide masculino.
(cf. Ibn Ashur, comentário sobre o versículo em questão)
Sura Rad, versículo 13:
– Nem sequer sabia que os para-raios seriam inventados, o Deus…
A tradução do versículo é:
“O trovão o louva e os anjos o louvam por medo a Ele. Ele”
(acreditar)
Enquanto eles discutem sobre Deus, Ele envia os raios e os atinge onde quer. E a retaliação é muito severa.”
– Que venha quem encontrar uma única palavra neste versículo que afirme que não haverá pára-raios!…
– De acordo com os ateístes que baseiam tudo em causas, o versículo menciona
“Ele envia os raios e os faz atingir quem Ele quiser.”
A expressão não leva em consideração a tecnologia de para-raios, que previne a incidência de raios.
Contudo, é Deus quem cria as causas. Muitos homens saudáveis morrem repentinamente de ataque cardíaco, enquanto muitos que esperavam a morte vivem por anos.
Muitos que choraram à cabeceira de pacientes gravemente doentes morreram, enquanto esses pacientes se curaram.
Muitas pessoas, sem proteção contra raios, sobreviveram ilesas, por vontade de Deus, mesmo com um raio caindo perto delas, enquanto este mundo testemunhou repetidamente pessoas que, apesar de estarem protegidas por para-raios, foram atingidas por raios.
No versículo
“e os lança/atinge com os raios quem quiser”
Como se pode entender pela tradução, assim como em todos os assuntos, a vontade de Deus é fundamental neste assunto também.
“não queria que morresse”
assim como ninguém pode morrer,
“que ele queria que morresse”
É impossível que ninguém morra.
Em vez de aprender essa lição com o versículo, mergulhar em delirios ateístas é realmente repugnante.
Sura Al-Hajj, versículo 65:
– Vocês devem pensar que o céu (o espaço) é algo que pode cair sobre a Terra. Porque a razão pela qual o espaço não cai sobre a Terra é Deus.
A tradução do versículo é:
“Não tens visto que Deus vos sujeitou tudo o que há na terra e os navios que navegam no mar por Sua ordem? Ele sustenta o céu para que não caia sobre a terra. Só com a Sua permissão o céu pode cair. Por certo, Deus é Misericordioso, Compaixão.”
Que se agarra à ilusão do ateísmo.
“Ele sustenta o céu para que não caia sobre a terra. O céu só pode cair com a permissão Dele.”
é a expressão que significa.
Eles negam a existência dos céus. Além disso, este homem, intencionalmente ou não, também traduziu mal o texto.
No versículo
“sema”
a palavra aparece, que
“céu”
é o significado. E isso é
“o céu/o espaço”
que é uma tradução totalmente inventada.
Em árabe
“espaço”
palavra
“feda/feza”
com a palavra;
“céu”
então,
“cevvüs-sema”
é expressa pela palavra. No entanto, no versículo, apenas
céu
que significa
“sema”
A palavra foi usada.
– No entanto, este versículo
“descobertas científicas”
É também um milagre nesse aspecto. Porque o versículo indica que os céus (o sol, a lua, as estrelas e todos os outros corpos celestes) são mantidos suspensos no espaço, sem suporte, no ar. E, como mencionado neste versículo, é enfatizado que somente o poder de Deus é capaz de manter todos esses corpos celestes suspensos no ar sem suporte.
Este fato também é destacado no versículo 2 da Sura Ar-Rad: “
Allah é quem elevou os céus sem que vocês vissem qualquer coluna que os sustentasse,
depois de ter sido descarregado em Arç
(que detém o domínio de toda a existência),
Ele sujeitou a si o sol e a lua, e ambos fluem em seu curso até um tempo determinado. Ele dispõe e ordena todas as coisas, e esclarece os versículos para que vocês creiam firmemente no encontro com seu Senhor.”
– Como se pode ver, aqui também a ignorância, as distorções, as calúnias e os delirios do ateísmo são evidentes.
Clique aqui para mais informações:
– Poderia explicar os versículos 85-90 da Sura Al-Kahf, que falam sobre o nascer e o pôr do sol e as expressões “causa e efeito”?
– Que os navios não conseguiriam se mover caso o vento cessasse…
– No Alcorão, em dois ou três lugares, fala-se de navios navegando sobre a água…
– No Alcorão, o homem é descrito como sendo formado a partir do esperma do homem e do óvulo da mulher…
– Os milagres do Alcorão…
– As profecias do Alcorão sobre o futuro…
– Os milagres científicos do Alcorão…
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas