De acordo com o Alcorão, todos os profetas a partir de Abraão eram muçulmanos. No versículo 67 da Sura Al-Imran, Abraão não era judeu nem cristão. Mas ele era um muçulmano hanif (que reconhece um só Deus, que se volta para a verdade). Ele também não era um daqueles que associavam outros deuses a Deus. No versículo 133 da Sura Al-Baqara: “Por acaso estais presentes quando Jacó, no leito da morte, disse a seus filhos: ‘A quem servireis depois de mim?’ E eles responderam: ‘Serviremos ao teu Deus e ao Deus de Abraão, Ismael e Isaque, um só Deus; a Ele nos submeteremos, e seremos muçulmanos’.” No versículo 90 da Sura Yunus: “E fizemos passar os filhos de Israel pelo mar, e Faraó, com suas tropas, os perseguiu para oprimi-los e atacá-los. Mas, quando estava prestes a afogar-se, disse: ‘Acredito que não há outro Deus senão aquele em quem os filhos de Israel acreditaram; e eu também sou muçulmano’.” No versículo 52 da Sura Al-Imran: “E Jesus, percebendo a incredulidade deles, disse: ‘Quem são os meus auxiliares na causa de Deus?’ E os apóstolos responderam: ‘Nós somos os auxiliares na causa de Deus; cremos em Deus; e somos testemunhas de que somos muçulmanos’.” Até aqui tudo bem, mas e isso? No versículo 163 da Sura Al-An’am: “E não há para Ele nenhum sócio; e com isso fui ordenado, e sou o primeiro dos muçulmanos.” No versículo 12 da Sura Az-Zumar: “E fui ordenado a ser o primeiro dos muçulmanos.” Não há contradição nesses versículos?
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