– A prática comum na expedição de Zayd ibn Harisa e em outras, de atacar repentinamente uma caravana que seguia seu caminho, tentando realizar comércio legítimo, e saquear seus bens, não parece muito razoável nos dias de hoje. Parece contrária ao direito comercial.
– Como se pode justificar atacar uma caravana comercial, sem declarar guerra ou usar armas diretamente?
– O Islã protegeu os direitos e a justiça até mesmo dos infiéis. Além disso, a distribuição de quatro quintos dos bens da caravana como espólio de guerra aos companheiros que participaram da expedição, e o orgulho que isso lhes causava, não parecem muito apropriados para a honrosa profissão de companheiro.
– Peço a explicação das Seriyyates. (Ibn Sa’d, Tabakat, 2/36; Suyuti, Jami’ussagir, 2/10; Ibn Hisam, Sirah, 3/53)
Caro irmão,
De um país com o qual você está em guerra.
Todas as atividades que fortalecem aquele país e levam à derrota dos muçulmanos, por parte de seus cidadãos, fazem parte da guerra.
Isso inclui também apoio ao comércio exterior e à logística.
Um país islâmico que assinou acordos internacionais cumpre-os, e as medidas recíprocas são ainda hoje válidas em relação a assuntos que não constam nos acordos.
Antes, ao inimigo
“Nós atacaremos a sua caravana e confiscaremos as suas mercadorias.”
mesmo tendo sido declarado assim, eles continuam a trabalhar; o que precisa ser feito é feito, e os bens do inimigo inimigo capturados são considerados lícitos para o estado islâmico.
As caravanas das comunidades com as quais vivemos em paz não são atacadas, nem seus bens são confiscados.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas