– Quais são as posições das diferentes correntes de pensamento islâmicas sobre a lealdade a um governante infiel?
– Por exemplo, digamos que não podemos mudar o sistema, se jurarmos lealdade a um governante não-muçulmano e ao seu sistema, isso nos levará a cargos de liderança e nos dará empregos, e assim poderemos ajudar os crentes. Como devemos encarar isso?
– Além disso, se não há possibilidade de colocar um muçulmano no poder, se revolta contra um infiel (como na Europa e na América) ou se obedece à ordem, mesmo que seja de um infiel?
Caro irmão,
Por vontade própria,
mesmo que mentalmente, sem protestar, aceitando a descrente e a pecadora (a muçulmana cujas ações são contrárias aos mandamentos de Deus).
Não se obedece.
Se protestar abertamente, se opor, rebelar-se ou tentar mudar as coisas não for útil, mas sim prejudicial, e se, a longo prazo, isso atrasar a correção da situação por meios adequados (se isso resultar em desperdício dos ganhos),
A tiqueia é permitida.
Taqiyya,
É obedecer por necessidade externa, sem adesão interna.
De acordo com o versículo 28 da Sura Al-Imran, Deus permite isso.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas