Como é que pode haver um “não” verdadeiro para todos em tudo?

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Resposta

Caro irmão,

– Não existe uma regra de “primeiro”. Se existisse, o que o ladrão fazeria seria bom para ele…

não é mencionado no versículo em questão e em outros semelhantes.

Foi enfatizado que as pessoas nem sempre encontram a verdade de acordo com sua própria razão, e que, assim como algo que lhes agrada pode ser prejudicial para elas, algo que não lhes agrada pode ser benéfico para elas.

– Com isso, a lição que se tira é a seguinte:

As pessoas não devem viver suas vidas de acordo com seus próprios desejos, caprichos e vontades. Ao contrário, devem seguir os mandamentos e proibições de Deus… Porque Deus sabe tudo perfeitamente, enquanto os humanos não sabem.

Portanto, o que é realmente enfatizado nesses versículos é a necessidade de seguir o caminho do Alcorão e do Profeta Maomé (que a paz seja com ele).

As dificuldades que uma pessoa enfrenta na vida, seja por causa de suas ideias ou ações, podem ser um teste. No entanto, o principal causador disso é a própria pessoa.

Ele sofre um acidente por não seguir as regras; sente dores de estômago por desperdiçar comida; pega um resfriado por beber água gelada enquanto está suado. E, supostamente, por ler alguns livros que têm um efeito negativo, um impacto negativo em nome da ciência, ele se torna obcecado por obsessões…

É possível estender esta lista.

Se cobrarmos a conta por esses nossos erros a Deus, o preço a pagar será alto.

O versículo em questão apresenta importantes diretrizes sobre este assunto.

– No entanto, se as provações e dificuldades não religiosas forem consideradas à luz da paciência e gratidão previstas por Deus, elas se transformarão em algo benéfico para as pessoas, não apenas em termos de bem-aventurança, mas também em muitos benefícios espirituais e recompensas.

A vida no leito de descanso é mais próxima da ausência do bem, que é o mal puro, do que da existência do bem puro, e tende para ela.”

Como este é um lugar de serviço e de adoração, as doenças e as calamidades, desde que não sejam de natureza religiosa e sejam suportadas com paciência, são muito favoráveis a esse serviço e a essa adoração, e dão força a elas. E, como cada hora é equivalente a um dia de adoração, devemos agradecer, não reclamar.”

Nesta época de negligência, a forma da calamidade mudou. Como vejo os doentes e outros aflitos desta época como felizes, isso não me dá uma ideia de ser contra a doença e a calamidade. E não me inspira a compaixão por eles. Porque, qualquer jovem doente que vem me visitar, vejo que, em comparação com seus semelhantes, tem um grau de ligação com o dever religioso e com a vida após a morte. Por isso entendo que, para esses, esse tipo de doença não é uma calamidade, mas uma espécie de bênção divina. Porque, embora essa doença cause um incômodo à sua vida mundana, fútil e curta, ela beneficia sua vida eterna, tornando-se uma espécie de adoração. Se ele recuperasse a saúde, com a embriaguez da juventude e a depravação do tempo, certamente não manteria o estado de doença, talvez até se entregasse à depravação.”

r. A parte verdadeira é que o Curador, o Sabio, o Glorioso, no grande laboratório que é a Terra, preparou um remédio para cada doença. Esses remédios, porém, dependem da doença. Ele criou um remédio para cada doença. Tomar e usar medicamentos para tratamento é lícito. Mas é preciso saber que o efeito e a cura vêm de Deus. Assim como Ele dá o remédio, Ele também dá a cura. Seguir as recomendações de médicos sábios e religiosos é um remédio importante. Porque a maioria dos médicos religiosos, certamente, aconselha e orienta dentro de um âmbito lícito. Ele impede o mau uso e o excesso, dá consolo. O paciente, confiando nessa orientação e consolo, alivia sua doença, e a angústia dá lugar a um alívio. Se; o remédio mais eficaz para isso é não dar importância. Quanto mais se dá importância, mais ele cresce, mais se infla. Se não se dá importância, ele diminui, se dissipa.”

Uma das formas de provação é… Se não pudermos dizer isso, saibamos que esse estado de contração em nossa mente também é uma provação, e podemos ficar tranquilos pensando que ter sucesso nisso trará grande recompensa. Em particular, pensar sempre na infinita misericórdia de Deus e imaginar que essas dificuldades passarão em breve pode trazer tanto recompensa quanto prazer. Porque, assim como…, imaginar essa transitoriedade também traz prazer.

Não podemos sentir a mesma emoção em nossa relação com Deus o tempo todo. É bom refletir sobre possíveis erros que podem ter causado esse estado de espírito e pedir perdão. No entanto, interpretar esse estado como um afastamento de Deus é errado/ou nem sempre é verdade.

– Terminemos este assunto com estas palavras concisas de Bediüzzaman:

“Eu o fiz.” E eu disse: “Deixaste para trás os prazeres, as descobertas que acariciavam o ego, que davam a saborear o fruto da vida futura neste mundo e que davam a sensação de egoísmo, e voaste para um plano superior, com humildade, renúncia ao ego e sem buscar prazeres fúteis. Sim, uma graça divina; para que não se torne orgulho e arrogância.”


Com saudações e bênçãos…

O Islamismo em Perguntas e Respostas

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