Como deve ser a representação nos sacrifícios coletivos? O açougueiro deve ler os nomes dos participantes enquanto sacrifica os animais?

Detalhes da Pergunta


– Nós, sete pessoas, entramos em um rebanho de vacas. Eu nomeio uma pessoa responsável. Mas, quando os animais são abatidos, os nomes das sete pessoas não são lidos. Quando pergunto o porquê, eles dizem que nós fazemos reuniões com os açougues com antecedência. Eles dizem que nós os nomeamos como representantes.


– Nossa oferta será aceita se nosso nome não for lido dessa forma? Se não for, poderia explicar como isso seria possível?


– Por exemplo, o açougueiro recebeu as procurações em massa antecipadamente e está abatendo dez animais seguidos; mas ele não sabe a qual animal pertence a quem?..

Resposta

Caro irmão,

O sacrifício pode ser feito pela própria pessoa ou por outra pessoa, por meio de procuração.

(Fetavay-ı Hindiyye, 1991, V, 302).

Porque o sacrifício, a peregrinação e a esmola são atos de adoração realizados com bens; e nos atos de adoração realizados com bens, a representação é permitida.

(Mevsili, İhtiyar, I, 170; Nevevi, Minhacu’t-Talibin, p. 272).

De fato, relata-se que o Profeta Ali (que Deus esteja satisfeito com ele) disse:


“O Mensageiro de Deus (que a paz e as bênçãos de Deus estejam com ele) ordenou que eu ficasse de pé enquanto os camelos eram sacrificados, que distribuísse suas peles e as coberturas de seus lomos, e proibiu-me de dar qualquer coisa deles como pagamento ao açougueiro, e

‘Nós mesmos pagamos a conta do açougueiro.’

disse ele.”


(Mussulmão, Hajj, 348; Al-Buxari, Hajj, 120; Buyu, 21, Abu Dawud, Menasik, 21)

Quem sacrifica um animal por procuração pode delegar a tarefa a uma pessoa em seu local de residência, ou a uma pessoa ou instituição em outro local.

Representação,

pode ser fornecida verbalmente ou por escrito, ou por meio de telefone, internet, fax e outros meios de comunicação similares.

A pessoa ou instituição nomeada como procuradora deve cumprir devidamente a procuração recebida. Nessa operação, é necessário que se determine previamente em nome de quem o animal se encontra e que se conceda procuração ao açougueiro que irá abater o animal; somente então a operação é permitida.


Neste caso, por exemplo, se os donos dos dez animais em questão derem procuração ao açougueiro e todos souberem qual é o seu animal, os animais que ele abate são considerados abatidos em nome dos donos. O açougueiro não precisa mencionar os nomes ao abater, basta que tenha a intenção de abater em nome dos seus clientes.


No entanto, para a paz de espírito, o ideal é que os nomes de cada pessoa sejam mencionados no momento do abate, ou que os proprietários originais do animal ou os acionistas sejam conhecidos no momento do abate.


Com saudações e bênçãos…

O Islamismo em Perguntas e Respostas

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