Como a observação feita com diamantes pode afetar nossa compreensão da natureza da existência e da criação?

Resposta

Caro irmão,


Diamante

Quando se fala em diamantes, não se pensa no material do qual são feitos, mas sim nos seus fascinantes e vibrantes brilhos coloridos que acariciam os olhos e os corações. Na verdade,

a unidade fundamental do diamante

conhecido por sua cor preta e opacidade, e que absorve quase toda a luz que incide sobre ele

(que é a causa da cor preta)


é um elemento de carbono.

O que torna um diamante valioso não é o valor e a quantidade de sua matéria densa, mas sim sua capacidade de incorporar um mundo sutil (o mundo da luz) além de si mesmo e manifestar suas belezas. Portanto, o diamante mais valioso não é aquele com maior tamanho e peso, mas sim aquele que reflete a luz da maneira mais bela, com pureza, clareza e perfeição. Ou seja, o diamante que mostra os brilhos da luz de forma mais perfeita e que, por si só, quase não é visto. Tanto que quem olha para o diamante vê apenas a coleção de belezas exibidas pela luz e nem percebe o carbono, que é a matéria que o compõe.

Todos sabem que a fonte do brilho de um diamante não é a sua própria matéria, mas sim a luz externa. Ou seja, o brilho fascinante que deslumbra os olhos não vem dos átomos de carbono, que constituem o diamante; vem de uma fonte de luz externa, como o Sol ou uma lâmpada. Isso pode ser facilmente comprovado levando um diamante para um quarto escuro. Ver-se-á que, na escuridão, não resta vestígio do brilho do diamante, nem ele próprio é visível. Portanto, o que faz um diamante ser um diamante, o que lhe confere esplendor, beleza e, de certa forma, vida, é a luz que vem de fora e se reflete nele; e um diamante sem luz é como um cadáver sem alma.

Tentar explicar que a luz que parece emanar do diamante vem de fora pode parecer redundante e até mesmo um exercício fútil, pois ninguém questionaria o contrário. No entanto, essa observação simples, facilmente aceitável por todos, pode ser a escada que leva a importantes verdades muito difíceis de entender e alcançar, e por isso é de grande importância.


Agora, para começar, vamos fazer a seguinte pergunta:

:

Se não houvesse escuridão no mundo e não houvesse fontes de luz como o Sol, etc., ou seja, se houvesse uma iluminação “universal” em todos os lugares, como explicaríamos a luz que vem de um diamante que brilha para sempre?

Será que simplesmente diríamos que essa luz vinha de uma fonte externa que não podíamos ver, ou que a origem daquele brilho era o próprio diamante?

Considerando que as pessoas geralmente têm uma visão limitada e analisam os eventos superficialmente, a resposta não é nada fácil desta vez. Nesse caso, como não estaríamos sequer cientes de uma luz difundida, provavelmente afirmaríamos que as luzes brilhantes vinham do próprio diamante, mesmo sem entender como, e nem sequer poderíamos imaginar o contrário. Assim, cairíamos em um engano “profundo” e ficaríamos lutando com contradições e impasses. Por exemplo, um único átomo de carbono…

(ou de muitos átomos de carbono dispostos em forma de grafite)

veríamos que não emitia luz e procuraríamos a resposta à questão fundamental de como uma qualidade que não está presente na unidade constitutiva poderia existir no todo.

Enquanto alguns pesquisadores analisavam o átomo de carbono em seus mínimos detalhes, tentando entender de onde vinha a luz, outros, percebendo que a diferença entre o grafite, que não emite luz, e o diamante, que a emite, não estava nos átomos em si, mas sim na sua disposição, iriam procurar o segredo da luz não nos átomos, mas sim na sua organização, ou seja, nas ligações interatômicas. Como prova, seria demonstrado como a luz emitida variava com a forma e o corte do diamante. Finalmente, seriam estabelecidas muitas teorias contraditórias e confusas, algumas rejeitadas, outras aceitas, apesar de suas inconsistências, por falta de uma melhor, mesmo que temporariamente. E essas pesquisas, baseadas em um equívoco fundamental…

“ciência positiva”

e aqueles que fazem essas pesquisas também

“cientista”

seria apresentado como tal. As propostas de procurar a fonte da luz no exterior, por sua vez, seriam rejeitadas por essas pessoas, cujas mentes estavam cegadas pela visão.

“não científico”

seria considerado como uma abordagem e não seria levado em conta.

Essa abordagem preconceituosa, em vez de abrir caminho para a ciência, criaria um obstáculo e a bloquearia. Olhando para a história da ciência, as maiores descobertas no mundo científico…

“fora do comum”

vemos que as mudanças de paradigma ocorrem no final das abordagens – como quando Einstein, há um século, se desviou das regras rígidas da mecânica clássica e estabeleceu a teoria da relatividade.

À luz das discussões acima, podemos expressar a maçã da seguinte forma:

Diamante = Carbono + Luz.

Ou seja, o que faz uma pedra ser um diamante é a luz, ou melhor, a sua capacidade de absorver e refletir a luz. Curiosamente, o diamante também está rodeado de luz, mas nem percebemos essa luz que nos envolve. Essa luz invisível existe em todo o lado, inclusive no espaço, mas só vemos os brilhos da luz em materiais que absorvem e refletem a luz, como o diamante. Portanto, pode-se dizer que algo feito de carbono é um diamante se absorver e refletir a luz, caso contrário é grafite. O diamante mais maravilhoso é aquele que reflete a luz da maneira mais maravilhosa, de acordo com as regras da óptica. Portanto, ao cortar e trabalhar um diamante, o principal a ter em mente é a luz e a sua capacidade de reflexão. O primeiro requisito para ser um bom artesão de diamantes é conhecer bem a luz e as suas propriedades.

Como se pode ver, a verdade do diamante e o segredo de seu brilho fascinante só se compreendem ao percebermos a existência do reino da luz, omnipresente, e ao considerarmos o diamante como uma combinação harmoniosa dos reinos do carbono e da luz. Essa simples observação desempenhará um papel mágico na compreensão da essência das coisas, influenciando profundamente nossa percepção do mundo e nossa compreensão da criação.


A abordagem de decompor os ativos em suas camadas fundamentais,

Isso também abrirá caminho para a ciência e constituirá o núcleo para a elevação da humanidade e a construção de uma verdadeira civilização no mundo.


Com saudações e bênçãos…

O Islamismo em Perguntas e Respostas

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