– A expressão “Que droga a Sharia!” faz com que uma pessoa deixe de ser religiosa?
Caro irmão,
Enquanto alguns afirmam que é impossível governar com os preceitos islâmicos neste século, outros imediatamente acusam de incredulidade a todos que não governam com os preceitos islâmicos, sem levar em conta suas intenções. Um deles…
exagero
é o outro,
tefrit
Sim. Ou seja, ambos são extremos, ambos se desviaram do caminho…
Primeiro
primeiro engano
Gostaria de falar sobre isso. Existe uma regra famosa.
“Se algo é fixo, é fixo com seus acessórios.”
Quando se fala em mão, os dedos são necessários. Não se pode pensar em mão sem dedos. E não se pode tirar proveito de uma mão assim. Quando se fala em rosto, os olhos não podem ser separados dele. Um rosto sem olhos significa que lhe falta algo importante. E os olhos também não podem ser separados de sua pupila.
Os dedos são necessários para a mão, os olhos para o rosto, e a pupila é necessária para o olho.
Se você o separar e o considerar isoladamente, não obterá nenhum benefício. Os preceitos islâmicos são assim. Eles devem ser considerados como um todo. E somente então, eles promovem o progresso do indivíduo e da sociedade; levam à paz e à felicidade.
Em uma sociedade onde os princípios fundamentais do Islã são negligenciados e a vida individual e familiar são construídas sobre bases erradas, a aplicação apenas das regras de conduta e punição não trará muitos benefícios. Ou, talvez, a aplicação dessas regras seja impossível em tal sociedade. Mesmo que seja possível, muitas pessoas, sem acreditar e sem querer, as seguirão, caindo na hipocrisia. Parecerão muçulmanos, mas viverão como inimigos do Islã.
Neste caso, não se pode afirmar que os preceitos islâmicos são incapazes de reformar as pessoas. A deficiência reside não no preceito, mas na estrutura; na estrutura da sociedade.
Chegamos, ultrapassamos os limites da direção
segunda alegação
Não é justo rotular imediatamente como infiel alguém que, em uma sociedade, não aplica completamente o Islã, ou não pode ou não dá um veredicto de acordo com ele. Pois a fé é o oposto da incredulidade. Se uma pessoa dá um veredicto ou realiza uma ação contrária ao Islã, ela o fará rejeitando o Islã para entrar na incredulidade. Caso contrário, pode-se falar de seu pecado ou rebeldia, não de sua incredulidade. Assim como a fé, a incredulidade também requer intenção e vontade. Um homem só pode…
“A decisão do Islã sobre este assunto é tal, mas eu não a aceito e agirei de outra forma.”
à aula
entra em blasfêmia,
Se ele não tem tal intenção e vontade, se o erro que cometeu, o julgamento errado que proferiu, provém totalmente de sua ignorância ou fraqueza de vontade, e se ele sabe que o que fez está errado, então, segundo a crença da Ahl-i Sunnet, não é possível chamar esse homem de infiel. Somente aqueles que julgam que quem comete um grande pecado é infiel podem dizer isso.
“Os Excluídos”
ou que defende que tal pessoa ficaria entre a fé e a descrença
“Mutezile”
pode afirmar. Quanto a estes, todos os estudiosos da Ahl-i Sunnet concordam que são da Ahl-i Dalalet…
É preciso ter muito cuidado, pois, ao defender o Islã, existe o perigo de, sem querer, se tornar um defensor da desordem…
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– É correto usar a expressão “Maldita seja a Sharia!!!”?
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas