– Em resposta a uma pergunta sobre a adição de letras ao Alcorão, você disse: “Escrever uma palavra de forma diferente não significa que ela foi alterada. O Alcorão é revelação por seu conteúdo, não por sua forma de escrita”. A minha compreensão é que o Alcorão é transmitido de forma ininterrupta (muta’awir). Como devemos entender essa sua declaração?
– Em segundo lugar, podemos dizer que as grafias “meliki, maliki” e outras formas de pronúncia, como as variações na leitura das palavras, são transmitidas de forma ininterrupta e remontam ao Profeta (que a paz esteja com ele)?
Caro irmão,
– “Escrever uma palavra de forma diferente não significa que ela foi alterada.”
O Corão é revelação por seu conteúdo, mas não por seu estilo de escrita.”
Essa afirmação não significa que o Alcorão não seja revelação em termos de linguagem. É claro que o Alcorão é revelação tanto em termos de linguagem quanto de significado.
No entanto, no período em que a revelação foi transmitida, o alfabeto árabe era…
inativo
E os árabes, que foram os primeiros destinatários do Alcorão, sabiam muito bem como pronunciar as palavras do Alcorão, que é em árabe. Eles conheciam tanto os pontos vocálicos quanto…
-por exemplo-
Eles também pronunciavam as palavras em que não havia elif como se houvesse. Ou
“vav”
escrito em
“oração, esmola, usura”
Eles também sabiam como pronunciar palavras como essas, porque o Alcorão foi revelado na língua árabe.
Superior, superior, inferior
como as vogais foram escritas posteriormente.
– Mais tarde, quando a civilização islâmica incluiu pessoas não árabes, começaram a ocorrer pronúncias incorretas, especialmente por alguns não árabes. Vendo isso, os estudiosos islâmicos adicionaram diacríticos às palavras para evitar esses erros. E, como mencionamos na resposta anterior, havia excesso ou falta de diacríticos na escrita da época.
“vav, yâ, elif”
como as letras que são um incômodo
(Ao contrário da caligrafia otomana)
começou a ser escrito como está. O fato de essas letras serem escritas ou não não prejudica a essência da palavra original, portanto, não há nada que contradiga a identidade da revelação.
– Mesmo hoje, os livros normais de tafsir (exegese corânica), fiqh (jurisprudência islâmica), hadith (tradicionalismo islâmico) e sufismo são geralmente
inativo
estão sendo escritos e impressos. Aqueles que conhecem a gramática e a morfologia podem ler esses livros sem erros, sem precisar dessas marcas. No entanto, aqueles que não conhecem essa gramática não podem lê-los corretamente. Esses erros não significam que esses livros foram escritos incorretamente.
Assim como a escrita das palavras do Alcorão sem os pontos diacríticos e
-Imã Malik
De acordo com muitos estudiosos, incluindo alguns estudiosos que são considerados intérpretes (mutahed), a situação de algumas letras que aparecem na primeira escrita do Alcorão.
(as letras que indicam a raiz, que são alif, waw e ya)
Escrever mais ou menos letras não prejudica a identidade revelada das palavras em questão. Isso também não prejudica a função dessas letras dentro de um versículo.
– As dez leituras (de diferentes versões do Alcorão),
é considerado mutawatir pelos estudiosos. Ou seja, o Alcorão foi revelado pelo Profeta Maomé (que a paz seja com ele).
Não há dúvida de que chegou a nós exatamente como foi lido.
A diferença entre essas leituras não altera o significado das palavras. Isso se deve apenas ao fato de os árabes pronunciarem a mesma palavra de maneiras diferentes, e o Corão permite essas diferentes variantes dialetais dos árabes.
Já
que desceu sobre sete letras
O fato de o Alcorão ter essas diferentes formas de leitura, como mencionado em hadices autênticos, além de facilitar as coisas para as pessoas, também contribuiu para a compreensão de algumas diferentes leis divinas.
Para aqueles que se interessam por este assunto,
“Itkan”, “Burhan”, “Menahil”, “Mebahis”
podem consultar fontes sobre a metodologia da exegese, como por exemplo.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas