Aquele que acredita que, após o Profeta Maomé, virá outro profeta, deixa de ser muçulmano?

Detalhes da Pergunta


– Aqueles que seguiram Musaylimat al-Kazzab, mesmo que acreditassem na profecia de Maomé, paz e bênçãos de Deus estejam com ele, eram considerados infiéis (muayyan) individualmente?

– Se alguém é considerado infiel (segundo os preceitos mundanos), aquele que afirma que houve um profeta após o Profeta Muhammad, que a paz e as bênçãos de Deus estejam com ele, é considerado infiel de forma inquestionável?

– Existe alguma diferença entre dizer que ele veio e dizer que ele virá?

Resposta

Caro irmão,

Aquele que acredita que o Profeta Muhammad (que a paz seja com ele) é um profeta, mas também acredita que outro profeta veio ou virá depois dele, deixa de ser muçulmano.

Indivíduos e grupos que acreditam nos princípios contidos no credo islâmico (Âmentü), mas que, por meio de interpretações próprias, adotam formas de crença que não seguem os princípios e a forma de crença da Ahl-i Sunnet, são chamados de Ahl-i Bid’at e Dalâlet.


“Se há tewb (arrependimento), não há tekfir (declaração de infidelidade).”

De acordo com a regra, os ahl-i bid’at e dalalet dentro das correntes de pensamento islâmicas não podem ser declarados infiéis.

Aqueles que acreditam que um profeta virá após o último profeta, Muhammad (que a paz seja com ele), interpretam os versículos relevantes, mas, como a conclusão a que chegam é a abrogação (declaração do fim da validade) do Islã, eles se afastam do Islã. O que eles fazem não é interpretação, mas sim deturpação.


Com saudações e bênçãos…

O Islamismo em Perguntas e Respostas

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