– Em uma palestra sobre a escolha de um parceiro, foi dado o seguinte exemplo:
“Um homem honrado não deve se casar com a primeira mulher que vê porque ele não está acostumado a ver mulheres. Ela lhe parecerá bonita. Mas um homem imoral, por ter visto muitas mulheres, fará sua escolha com base nisso. Por exemplo, para uma pessoa que nunca viu um carro, um carro velho e feio parecerá bonito.”
– Então, como vamos resolver essa situação?
– O que devemos fazer para que nós também entendamos o que está acontecendo?
Caro irmão,
– Neste exemplo, certamente pode haver algumas reflexões corretas.
Mas generalizar isso, sem dúvida, não é correto. Pois existem muitas pessoas que, apesar de terem contato com mulheres, podem não conseguir diagnosticar corretamente a situação da mulher com quem desejam se casar. Ao contrário, uma pessoa que nunca viu uma mulher pode diagnosticar corretamente a situação de uma mulher que vê pela primeira vez.
Ambos são possíveis e acontecem. Aqui, há um papel a ser desempenhado por fatores como a mente, a ideia, a perspicácia das pessoas, o conhecimento ou a falta de conhecimento de psicologia. Além disso, há o destino de Deus.
É impossível escapar do destino.
“Tratem-nas (as mulheres) com gentileza. Se não as apreciarem (tenham paciência). Pode ser que Deus tenha reservado algo de bom para vocês em algo que não gostam.”
(Nisa, 4/19)
No versículo que diz: “E os homens que se casam devem aceitar seu destino”, podemos perceber um indicativo da necessidade de os homens que se casam aceitarem seu destino.
– Dirigido aos homens:
“Que ninguém odie ou guarde rancor de sua esposa. Se ela tem defeitos que não lhe agradam, ela também tem qualidades que lhe agradarão.”
(Mussulmão, Rada, 61)
No hadith que significa isso, os homens são especialmente encorajados a serem pacientes, sensíveis, dignos, afastados dos desejos e caprichos egoístas e respeitosos com o lar familiar, e também se destaca a possibilidade de tal situação ocorrer no destino.
– A seguinte frase de Bediüzzaman Said Nursi, dita para as mulheres, também se aplica aos homens:
“Minhas irmãs! Se um homem que não é adequado a vocês for destinado a vocês, aceitem e se conformem com o destino. Com a graça de Deus, com a vossa aceitação e conformação, ele também se tornará melhor.”
Ou, como ouvi agora, vocês vão recorrer aos tribunais para se divorciar. Isso não condiz com a dignidade islâmica e a honra nacional!”
(Lem’alar, p. 203)
Os homens também podem encontrar uma mulher que não lhes agrada. Não devem recorrer imediatamente ao divórcio. Claro, no Islã, o divórcio é uma saída para que a vida não se torne um veneno. Mas é útil não abusar disso e, na medida do possível, procurar melhorá-la.
– Quanto ao círculo das causas, de acordo com o Islã,
os cônjuges se verem, se olharem nos olhos, conversarem,
-até mesmo a sua sanidade mental-
que eles testem
é adequado.
Essas conversas podem ser repetidas legitimamente várias vezes, longe da intimidade e da permanência em um espaço fechado a sós. Além disso, o que eles chamam de “flerte” é um evento em que desejos carnais também entram em jogo, além da consideração pelo cliente. Deve-se evitar isso.
Em resumo;
Seria apropriado que nós mesmos vissemos nossa futura esposa primeiro, depois nossa mãe e nossa irmã, e então consultássemos pessoas próximas e confiáveis.
“Escolha o religioso, e você não terá problemas.”
Depois de seguirmos a recomendação do hadith, que significa “confiar em Deus”, demonstraremos nossa resignação ao destino com as marcas que deixaremos em nossas vidas.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas