Caro irmão,
Ele surge como parte do universo que Deus criou para a humanidade. Da mesma forma, o abuso do conhecimento trará consigo alguns parasitas em nome do conhecimento. O ser humano é provado por tudo. Tudo é um elemento de prova. Entre esses, o que é particularmente relevante para o nosso assunto é o conhecimento.
Esses conhecimentos ocultos, na verdade, podem ter aspectos úteis e serem usados para o bem. Porque à medida que o fim dos tempos se aproxima, o mal aumentará e as provações se tornarão mais difíceis. Existem sinais, explícitos e implícitos, disso. Algumas dificuldades em que as pessoas se encontram lhes mostrarão caminhos ilegais, e se não tiverem uma fé e uma sabedoria firmes, serão mais facilmente atraídas para esses caminhos. Em particular, a situação atual e a metamorfose que nosso país está passando, mostram que ele está passando por estreitos difíceis para, em seu tempo, romper sua casca e alcançar a segurança e a salvação.
Neste período, as pessoas serão forçadas a fazer concessões em relação à sua religião, fé e moral. Serão tão pressionadas que se insinuará ou se dirá abertamente que aqueles que não fizerem essas concessões não têm direito à vida. Por meio disso, muitas portas de gastos se abrirão, desde luxos alimentados pela publicidade até necessidades que não são essenciais. As pessoas roubarão, enganarão ou abusarão dos recursos que possuem. Como a fé e a incredulidade prosseguem abertamente, não haverá grande diferença entre as pessoas. Como os verdadeiros sábios e líderes não são apreciados, a discórdia e a corrupção prevalecerão, e os impostores dominarão a cena.
O afastamento das pessoas de Deus, a rebelião contra Ele, trará os demônios à Terra, e a amizade e a camaradagem com eles serão populares.
Aumentarão os casos de esquizofrenia e epilepsia, paralisia cerebral e transtornos mentais; proliferarão os charlatões, feiticeiros, bruxos e, em suma, os mágicos e ilusionistas que afirmam poder curá-los. É neste período que surgirão mentirosos que, embora pareçam muçulmanos, por dentro fervilham de blasfêmia, e que, na verdade, não passam de marionetes dos demônios e dos gênios, mas que se apresentam como conhecedores de ciências ocultas e místicas, e que, com isso, obterão meios de subsistência.
Nesses tempos, manter a fé será tão difícil quanto carregá-la, segundo a famosa tradição islâmica. Porque tudo será medido e avaliado por interesses, cálculos de ganho e considerações políticas. E em tempos de fita (prova, tribulação), ninguém sabe que surpresas podem surgir. Somente a fé de uma pessoa pode impedir isso, e a pessoa pode se proteger na proporção de sua fé e discernimento.
Existem muitos hadices que advertem a comunidade islâmica contra as tentações e os exploradores que podem surgir neste período, e que foram transmitidos pelo Profeta Maomé (que a paz seja com ele). Referenciando-os, queremos aqui relatar apenas aquele que é relevante para o nosso tema:
Um hadiz narrado por Rezin é o seguinte: Ibn Abbas (que Deus esteja satisfeito com ele) relata: “O Mensageiro de Deus (que a paz e as bênçãos de Deus estejam com ele) disse:
Em outra versão da narrativa, o hadith é transmitido da seguinte forma:
(1)
A expressão usada no hadite, tal como aparece no Alcorão, refere-se às estrelas como provas da existência e da unidade de Deus, como lâmpadas que adornam o nosso céu, com suas características de definição de calendário e sua função de apedrejamento dos demónios, e como moradias dos habitantes do céu. Considerá-las para a adivinhação, vê-las como forças que governam o destino humano, que com seus movimentos trazem chuva, neve, etc., e usá-las para a magia e a adivinhação, estabelecer uma relação com a astrologia e a astrologia popular, acreditando que elas governam o destino humano, é considerado blasfêmia. Porque a única força e poder que governa os humanos e a natureza é a Sua vontade e poder, que não tem outro poder, força ou autoridade no universo. Nada acontece sem que Ele o deseje. (2)
(1) Abu Dawud, Tıbb 22, (3905).
(2) Cf.: Haşr, 59/23-24; Saf, 61/1; Münafikun, 63/8; Teğabün, 64/18; Mülk, 67/2.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas
