– Eles acham que estão respondendo ao Islamismo em um site? Pessoas com fé imitativa podem facilmente ser enganadas por isso. Como podemos provar o erro deles? Existem muitos exemplos semelhantes a estes, como as seguintes declarações;
– Alguns versículos foram perdidos (Ibn Abi Dawud, Kitab al-Masahif p.23). Parte do Alcorão foi perdida (as-Suyuti, [d. 1500sAD] Al-Itqan fii Ulum al-Qur’an, p.524). Parte foi esquecida (Sahih Muslim, [d. 875 AD] Vol. 2:2286, p.501). Parte foi revogada (Sahih al-Bukhari, [d. 870AD] Vol. 5:416, pg.288). Parte está perdida (Sahih al-Bukhari, [d. 870AD] Vol. 8:817, pg.539). Versículos não considerados (Ibn Abi Dawud, Kitab al-Masahif p.11). Versículos alterados (Muwatta Imam Malik, [d.795 AD] p.64, Ibn Abi Dawud, Kitab al-Masahif p.117).
– Que tipo de ação judicial deveria ser movida contra esses eventos que ocorreram no século VII e VIII e que foram relatados no Alcorão?
– Se se pensa que esses eventos não são tão importantes quanto pisar no Alcorão, o que se deve pensar sobre o que Omar fez?
– Então, que tipo de processo deveria ser aberto contra Omar? Porque, no século VII, Omar mandou recolher e queimar tudo o que havia sido revelado a Maomé pelo Anjo Gabriel e escrito por aqueles que estavam perto de Maomé. Se uma mulher que pisou um livro impresso por uma gráfica é chamada de imoral e processada, é preciso perguntar a Omar o que devemos pensar sobre isso. Na época de Omar não havia imprensa, e ele mandou queimar as suras dadas diretamente por Maomé.
– Desde o início, um dos problemas da humanidade tem sido adorar as criações de Deus em vez de adorar a Deus, ou colocar as criações de Deus no mesmo nível de Deus. O Corão é um exemplo disso. Os livros sagrados que descrevem Deus e nos permitem conhecê-lo nos dizem para adorar o Criador que criou a Terra e os Céus e tudo o que está neles.
“Não terás outros deuses além de mim. Não farás para ti imagem alguma, nem figura de qualquer coisa que esteja em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas de baixo da terra. Não te prostrarás diante delas, nem as louvarás.” (Êxodo, Capítulo 20)
Caro irmão,
– Como as fontes fornecidas são em inglês e não estão disponíveis para nós, não podemos consultá-las diretamente. Por esse motivo, só podemos consultar os locais referenciados como…
“os lugares onde a história se passa”
Podemos fornecer fontes pesquisando:
– “Parte do Alcorão se perdeu”
Encontramos a seguinte declaração sobre a alegação:
“O Profeta perguntou por um versículo do Livro de Deus, e disseram-lhe: ‘Este versículo estava com alguém que foi martirizado na batalha de Yemameh’. Então, o Profeta disse: ‘Inna lillah’.”
(ou seja, expressou sua tristeza)”
(ver Itkan, -18. Nev’/capítulo:1/77)
Suyuti declarou que esta narrativa é munkat’a/fraca.
(agy)
Na verdade, o Profeta Omar:
“O versículo tal”
perguntar e a outra pessoa responder
“Está com fulano”
O fato de ambos terem dito isso demonstra que ambos conheciam muito bem esse versículo. Portanto, mesmo que essa narrativa seja autêntica, não há como esse versículo ter se perdido.
– A objetividade científica exige que se considerem diferentes avaliações sobre o assunto em questão, sejam elas a favor ou contra o pesquisador. Ignorar as informações mencionadas em Itkan também seria incompatível com a natureza da ciência:
“Zayd ibn Sabit, que era o chefe da comissão responsável pela compilação do Alcorão durante o período de Omar, e que conhecia todo o Alcorão de cor, não aceitava versículos de ninguém sem duas testemunhas.”
(İtkan, 1/77)
Ibn Hajar, comentando sobre esta notícia:
“Esses dois testemunhos referem-se ao versículo apresentado:
(Identificado na vida do Profeta Maomé)
um documento escrito e também saber o versículo em questão de cor”
disse. De acordo com Sahavi,
“dois testemunhos, dois testemunhos justos que atestam que o versículo foi revelado durante a vida do Profeta (que a paz seja com ele)”
significa. De acordo com Abu Shama, esses dois testemunhos referem-se à seção relevante do Alcorão que foi revelada.
Testemunho de que foi escrito na presença do Profeta.
eles farão.
(ver el-Itkan, ibidem)
Portanto, assim como o Alcorão foi meticulosamente escrito durante a vida do Profeta Maomé (que a paz esteja com ele), a mesma meticulosidade foi demonstrada no processo posterior de compilação e transformação em Mushaf (cópia manuscrita do Alcorão).
– Nos hadiths 2286 (20, 21, 22) de Muslim, citados como fonte na pergunta
“(Alguns versículos) foram esquecidos”
Não há nenhuma declaração que comprove a alegação.
– Que, segundo informações, também estava em Buhari
“(Alguns versículos) foram revogados”
expressão,
abolição
é sobre isso. O fato de que a disposição de um versículo revelado anteriormente pode ser revogada posteriormente é estabelecido no próprio Alcorão. Muitos trabalhos especializados foram escritos sobre este assunto e suas implicações foram analisadas.
“Nós não revogamos nem alteramos nenhum versículo, a menos que o substituamos por outro melhor ou equivalente. Porventura não sabes que Deus é capaz de tudo?”
(Al-Baqara, 2/106)
Este fato é enfatizado no versículo que diz: “Eles são ignorantes”. Portanto, aqueles que rejeitam este assunto são ignorantes.
– “(Parte do) Alcorão está perdido”
Alegação:
Sobre este assunto, também Ibn Hanbal…
“Alguns versículos da sura Ahzab estão atualmente perdidos”
Existe uma lenda sobre isso.
– Primeiro, a transmissão deste hadiz é fraca.
(ver Musnad, edição crítica: Shu’aib al-Arnavut, Adil Mushid, Mu’assasat al-Risalah, 1421/2001, local relevante, edição crítica do hadith em questão)
– No entanto, segundo alguns estudiosos, -se tais narrativas forem autênticas- isso significa que os versículos supostamente pertencentes ao Alcorão foram revelados primeiro e depois revogados, -por assim dizer- arquivados por Deus. Aqueles que mencionam esses versículos (por exemplo, aqueles que dizem que a sura Ahzab tinha muito mais versículos do que os atuais) referem-se à situação original dessas suras ou versículos (antes da revogação). (ver Kurtubî, 14/113)
– Contido na pergunta
“Porque no século VII, Omar mandou reunir e queimar tudo o que havia sido revelado a Maomé pelo Anjo Gabriel e que havia sido escrito por pessoas próximas a Maomé.”
Essa declaração é, além de um delirio de fanatismo ateísta, um documento de mentira e calúnia que envergonha a humanidade.
Isto é:
a)
A afirmação de que Omar queimou o Alcorão no século VII visa criar a imagem de que o Alcorão foi queimado, embora se tenha percebido muito depois que isso era falso. No entanto, o Alcorão foi revelado no século VII. Omar tornou-se califa aproximadamente três anos após a morte do Profeta. Não houve um “longo período de tempo” entre a revelação e a compilação do Alcorão.
b)
A alegação de que o Alcorão foi queimado por Omar é um delirio ignorante de alguém sem conhecimento histórico. Porque o Alcorão, após sua última edição no período de Otmã, foi reproduzido em 7 cópias, além desses manuscritos…
“cópias manuscritas do Alcorão, escritas por indivíduos para uso pessoal”
Foi ordenada a sua destruição. Esta ordem foi dada por receio de que pudessem existir algumas diferenças entre os manuscritos escritos individualmente e o novo Alcorão, que foi aceito por consenso de todos os Companheiros.
Portanto, não houve queima de cópias do Alcorão durante o período de Omar.
– Ali, por sua vez, apoiou a ação de Osman de queimar os manuscritos e disse o seguinte:
“Não digam nada de ruim sobre Osman. Por Deus, Osman fez tudo isso por nós.”
(todos os companheiros)
fez isso diante dos seus olhos.”
(İtkan, 1/79).
– As operações relacionadas à compilação do Alcorão ocorreram, resumidamente, da seguinte forma:
Sendo que o Corão foi escrito em diferentes materiais durante a vida do Profeta, e o último versículo foi revelado apenas 9 dias antes de sua morte, é um fato inegável que a tarefa de reunir todo o Corão era impossível durante sua vida. Portanto, o Corão, escrito em diferentes materiais durante a vida do Profeta e em sua presença, foi reunido e escrito em páginas, na ordem conhecida durante a vida do Profeta, durante o período de Abu Bakr.
– É importante destacar um ponto enfatizado nas fontes: na primeira operação de compilação de um Mushaf, durante o período de Abu Bakr, Zayd ibn Sabit, chefe da comissão, embora fosse um memorizador do Alcorão, adotou dois critérios nesta sua tarefa, seguindo também as orientações de Abu Bakr e Omar. Esses dois critérios, bastante objetivos, foram:
Primeiro:
Tal como foi escrito pelos escribas da revelação do Profeta Maomé.
identificar os versículos consultando os materiais escritos disponíveis. E, ao identificar esses materiais, é absolutamente necessário
ser confirmado pelo testemunho de duas testemunhas
buscar a condição.
Em segundo lugar:
Consultar o conhecimento dos memorizadores do Alcorão, os huffaz.
(ver Zerkani, Menahilu’l-Irfan, 1/252)
– O Profeta Abu Bakr protegeu este Mushaf, e o segundo califa, Omar, também demonstrou a mesma diligência, e após sua morte, sua filha
“Mãe dos crentes”
Hafsa, esposa do Profeta, guardou esse legado com zelo.
Finalmente, o Profeta Maomé, sob a liderança de Zayd ibn Sabit, que ele estabeleceu, empreendeu um trabalho de transcrição e multiplicação dos manuscritos, e emprestou este manuscrito de Hafsa, que mais tarde lhe devolveu.
(ver Menahil, 1/253).
c)
“Nós, certamente, revelamos o Alcorão; e, certamente, Nós o guardaremos.”
(Al-Hijr, 15/9)
como explicitamente declarado no versículo que diz:
“vale da proteção divina”
Diante disso, nenhuma narrativa que contradiga essa decisão tem valor.
– Como Abdurrahman el-Cezerî também afirmou, os versículos do Alcorão, que chegaram até nós por meio de um caminho mutawatir/o mais sólido, com o consenso de toda a comunidade, não podem ser comprovados por narrativas ahad/de um único indivíduo, que não são mutawatir, e não podem ser aceitos como Alcorão.
(ver Cezerî, el-Fıkhu ala’l-Mezahibi’l-Arbaa, 4/257)
– Nenhum estudioso islâmico, incluindo aqueles que relataram algumas narrativas fracas desse tipo, afirmou que faltavam versículos ao Alcorão existente em nossos dias. Eles consideraram apropriado escrever o que ouviram, mesmo que não acreditassem, para preservar a dignidade da ciência, mas não acertaram em nada.
– Mesmo que tais narrativas fossem consideradas autênticas em termos de cadeia de transmissão, não é possível aceitar narrativas isoladas que contrariem as narrativas de hadices mutawatir. Aliás, nenhuma narrativa que contrarie o Alcorão existente, que é mutawatir e estabelecido pelo consenso da comunidade, será considerada.
(Menahilu’l-irfan, 1/288, 430-432)
– A afirmação do autor: “Desde o início, um dos problemas da humanidade tem sido adorar as criaturas de Deus em vez de adorar a Deus, ou colocar as criaturas de Deus no mesmo nível de Deus. O Alcorão é um exemplo disso”, é uma demonstração vívida do que o fanatismo preconceituoso faz com as pessoas. Porque, no mundo islâmico, não existe um único servo de Deus que adore o Alcorão. Parece que este ateu, por um lado, não acredita em Deus, mas por outro lado, sem vergonha, demonstra uma atitude como se acreditasse e não vê problema em dar um exemplo de hipocrisia.
– Provavelmente, de acordo com sua lógica absurda, a meticulosidade com que os muçulmanos cumprem os mandamentos e proibições do Alcorão,
Ele interpreta isso como “adoração do Alcorão”.
Contudo, o Alcorão é um livro divino que transmite os mandamentos de Deus aos humanos. Portanto, obedecer aos mandamentos contidos neste livro deriva da adoração a Deus. Obedecer a este livro significa obedecer diretamente aos mandamentos de Deus.
Acreditamos que nenhum ser humano sensato no mundo consideraria o respeito demonstrado ao Alcorão, um compêndio dos mandamentos de Deus, como idolatria do livro em si, independentemente de Deus. Essas declarações do autor demonstram o quão absurdo é o sistema de pensamento ateísta.
Clique aqui para mais informações:
– O original do Alcorão foi queimado?
– Poderia me dar informações detalhadas sobre a escrita, a compilação e a edição do Alcorão?
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas